Já aqui publiquei a versão original dos Wham. :)
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Um policial de Natal...
OSmith, para a revista NewYorker de 1997-12-22-29.
Um assassinato perpetrado junto à lareira, por baixo das meias vermelhas que se fazem às prendas...
O corpo do homem morto estendido no chão ao lado da árvore de natal... (parece não ter sujado a carpete, uff!)
E os livros, os livros foram remexidos mas parece que o assassino não levou nenhum.
"Menos mal, menos mal ou estragava-me o Natal" pensa Elisa com o revólver do marido na mão.
"Sherlock, qual o principal suspeito?"
"Elementar meu caro Watson! Se não têm mordomo só pode ter sido o Pai Natal!"
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Snoop Dogg conta a sua versão do clássico de Natal "A Christmas Story"
Eis um excerto da letra:
Twas the night before Christmas
When all through the house
Not a creature was stirring
Not even a mouse.
The whole world was just chillin’
Waiting on Santa Claus
Except for our Jewish friends
And to them I say Mazel Tof!
Santa delivered gifts that night
Even down in the hood
But he was tired of warm milk
and chocolate chip cookies.
But as we say it was still all good.
He then dropped into a crib
on the East side of the track
Santa popped up the chimney
and saw a cold Pepsi Max!
Santa said $#^#*! Yeah!
I’m hooking these fools up
So he unloaded some gifts
and sipped Pepsi Max from his cup
That very next morning
little Calvin ran down to the tree
He saw two turntables and a microphone
and three beautiful babes…
A versão original de A Christmas Story (A Visit from St. Nicholas) foi escrita em 1822 por Clement Clark Moore.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Um leitor desconfiado
Que estão para aí a fazer a olhar para mim? Tou a ler, pois tou... vão ler para outro blogue, vão lá!
Tive um dia cansativo aqui na quinta, tou esvaido, preciso de sossego.
Abalem daqui que o porco já está a ficar nervoso, vá lá.
A ilustração é de Robert Dunn.
Não levem a mal a rabugice deste leitor! :))
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Abstracção não precisa de Mãe nem Pai, de João Miguel Fernandes Jorge
A abstracção não precisa de mãe nem pai
nem tão pouco de tão tolo infante
mas o natal de minha mãe é ainda o meu natal
com restos de Beira Alta
ano após ano via surgir figura nova nesse
presépio de vaca burro banda de música
ribeiro com patos farrapos de algodão muito
musgo percorrido por ovelhas e pastores
multidão de gente judaizante estremenha pela
mão de meu pai descendo de montes contando
moedas azenhas movendo água levada pela estrela
de Belém
um galo bate as asas um frade está de acordo
com a nossa circuncisão galinhas debicam milho
de mistura com um porco a que minha avó juntava
sempre um gato para dar sorte era preto
assim íamos todos naquela figuração animada
até ao dia de Reis aí estão
um de joelhos outro em pé
e o rei preto vinha sentado no
camelo. Era o mais bonito.
depois eram filhoses o acordar de prenda no
sapato tudo tão real como o abrir das lojas no dia
de feira
e eu ia ao Sanguinhal visitar a minha prima que
tinha um cavalo debaixo do quarto
subindo de vales descendo de montes
acompanhando a banda do carvalhal com ferrinhos
e roucas trompas o meu Natal é ainda o Natal de
minha mãe com uns restos de canela e Beira Alta.
nem tão pouco de tão tolo infante
mas o natal de minha mãe é ainda o meu natal
com restos de Beira Alta
ano após ano via surgir figura nova nesse
presépio de vaca burro banda de música
ribeiro com patos farrapos de algodão muito
musgo percorrido por ovelhas e pastores
multidão de gente judaizante estremenha pela
mão de meu pai descendo de montes contando
moedas azenhas movendo água levada pela estrela
de Belém
um galo bate as asas um frade está de acordo
com a nossa circuncisão galinhas debicam milho
de mistura com um porco a que minha avó juntava
sempre um gato para dar sorte era preto
assim íamos todos naquela figuração animada
até ao dia de Reis aí estão
um de joelhos outro em pé
e o rei preto vinha sentado no
camelo. Era o mais bonito.
depois eram filhoses o acordar de prenda no
sapato tudo tão real como o abrir das lojas no dia
de feira
e eu ia ao Sanguinhal visitar a minha prima que
tinha um cavalo debaixo do quarto
subindo de vales descendo de montes
acompanhando a banda do carvalhal com ferrinhos
e roucas trompas o meu Natal é ainda o Natal de
minha mãe com uns restos de canela e Beira Alta.
João Miguel Fernandes Jorge
"Please ReTweet me let me post": um novo hino às redes sociais :)
Um velho sucesso musical foi ligeiramente modificado para se tornar um hino às redes sociais digitais:
"Release Me", the 43-year old classic sang by Engelbert Humperdinck, has been reworked as a social media anthem performed by a 30-strong Drybrook & District Male Voice Choir.
The"Release Me" lyrics have been re-written to include major social networks, iconic digital brands including Facebook, MySpace, Google and Twitter. "Release Me" was a hit for Engelbert Humperdink in 1967 when it reached number one in the charts and remained there for six weeks. More than 40 years on and the new version has its tongue firmly in its cheek.
Fonte: YouTube Aqui fica a nova letra deste velho clássico:
Please ReTweet me let me post
For I don’t Digg you anymore
To waste MySpace would be a sin
ReTweet me and let me Blog again
I have found a Facebook dear
and I will want my Foursquare near
iPhone or Android I can’t choose
ReTweet me my darling let me post
Please ReTweet me let me post
For I don’t Bing you anymore
To waste MySpace would be a sin
So, Retweet me and let me Flickr again
Please ReTweet me can’t you see
Yahoo’d be a fool to Google me
To YouTube a lie would bring us pain
So, ReTweet me and let me Bebo again
Facebook me, Facebook me…
O livro é uma prenda que pode abrir vezes sem conta
Ofereça livros neste Natal porque:
Books are works of art and science, and vehicles for ideas. They magnificently materialize creative diversity, generate universal knowledge and contribute to intercultural dialogue. They are instruments for peace.
Irina Bokova
domingo, 19 de dezembro de 2010
Natal à Beira-Rio, de David Mourão-Ferreira
Rudolph, Meppol no Deviant Art
Natal à Beira-Rio
É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?
David Mourão-Ferreira, Obra Poética 1948-1988
O Elogio da Castidade por Miguel Esteves Cardoso
O que é a experiência? Nada. É o número dos donos que se teve. Cada amante é uma coronhada. São mais mil no conta-quilómetros. A experiência é uma coisa que amarga e atrapalha. Não é um motivo de orgulho. É uma coisa que se desculpa. A experiência é um erro repetido e re-repetido até à exaustão. Se é difícil amar um enganador, mais difícil ainda é amar um enganado.
Desengane-se de vez a rapaziada. Nenhuma mulher gosta de um homem «experiente». O número de amantes anteriores é uma coisa que faz um bocadinho de nojo e um bocadinho de ciúme. O pudor que se exige às mulheres não é um conceito ultrapassado — é uma excelente ideia. Só que também se devia aplicar aos homens. O pudor valoriza. 0 sexo é uma coisa trivial. É por isso que temos de torná-lo especial. Ir para a cama com toda a gente é pouco higiénico e dispersa as energias. Os seres castos, que se reprimem e se guardam, tornam-se tigres quando se libertam. E só se libertam quando vale a pena. A castidade é que é «sexy». Nos homens como nas mulheres. A promiscuidade tira a vontade.
Uma mulher gosta de conquistar não o homem que já todas conquistaram, saquearam e pilharam, mas aquele que ainda nenhuma conseguiu tocar. O que é erótico é a resistência, a dificuldade e a raridade. Não é a «liberdade», a facilidade e a vulgaridade. Isto parece óbvio, mas é o contrário do que se faz e do que se diz. Porque será escandaloso dizer, numa época hippificada em que a virgindade é vergonhosa e o amor é bom por ser «livre», que as mulheres querem dos homens aquilo que os homens querem das mulheres? Ser conquistador é ser conquistado. Ninguém gosta de um ser conquistado. O que é preciso conquistar é a castidade.
sábado, 18 de dezembro de 2010
Equação do romance de Enid: Jane Austen + sexo escaldante / Enid Wilson new novel equation: Jane Austen + steamy sex
Tal como mencionei no post anterior, hoje o 'Cão' está muito contente porque tem uma escritora convidade, Enid Wilson, da Austrália, e que apresenta aqui o seu último romance Fire and Cross.
Thanks Ana for hosting me today. I read some steamy posts on this blog and suggested to Ana that I would write about steamy Darcy.
I love Pride and Prejudice. About three years ago, I came across some steamy Pride and Prejudice fan fiction. Since then, I just couldn’t stay away from them. From a vivid reader to an obsessed writer, I’ve put my beloved Mr. Darcy and Elizabeth Bennet in many what-if scenarios. Martian Darcy, foul-mouthed Darcy, Dragon Darcy and so on. It was a fun ride.
One thing I haven’t tried before is writing a mystery. So I’m happy that I completed Fire and Cross, Pride and Prejudice with a steamy mystery twist:
The combination of a lethal blaze and a garnet cross have ensured that ever since he was a boy, Fitzwilliam Darcy’s future is promised to an unknown lady.
With danger looming from a suspected spy, and with murder close at hand, will Mr. Darcy cross paths with Elizabeth Bennet and win her affections? Mr. Darcy’s journey to overcome his pride and find eternal love in Pride and Prejudice takes on a mysterious twist.
This sexy what-if story, told from Darcy’s viewpoint, explores the demands of family members and other involved parties.
Below is an excerpt from Fire and Cross right after Mr. Darcy, my hot and steamy one, engaged to Miss Elizabeth Bennet:
Mr. Darcy sat down once again, very close to her, and pulled her hands into his again. “Miss Bennet, it is my greatest honour and pleasure to have you as my wife.”
She opened her mouth to say something but he was so happy that he could express himself as only a young man violently in love could. He lowered his head and kissed her.
Her lips were soft and tender. She tasted of tea and lavender. The delectable scent stirred him. Turning his head slightly, he touched her lips with his own. He felt her gasp slightly and heard her release a low moan.
His hands let go of hers and wandered to her waist. Pulling her closer to him, he could feel her lush bosom pressed onto his hard chest. He groaned in ecstasy as her soft form cleaved to his masculine shape. He put his mouth to her delicious earlobe and nibbled at her neck.
As he lowered his head to breathe in the aroma of her bosom, he would have pushed down the sleeves of her elegant evening gown had she not seized his hair.
The pull on his head startled him. He raised his eyes to her face and breathed deeply to calm himself. She had her eyes closed and her head rested on the chaise. How he wanted to teach her the pleasure of union! But he remembered her father’s words: Mr. Bennet was waiting for them to return to Longbourn.
Well, what do you think of this steamy Darcy? Tell me how dreamy you want your Mr. Darcy to act?
Contest is open to worldwide readers.
Big hugs from rainy Sydney, Enid.
Enid fez questão de apresentar o excerto de Fire and Cross (tradução: Fogo e Cruz) acima apresentado traduzido para português. A tradução foi enviada por Enid e está em português do Brasil.
A acção ocorre logo após o noivado do sensual e escaldante Sr. Darcy com a jovem Elizabeth Bennet:
O Sr. Darcy sentou-se mais uma vez, muito próximo dela, e segurou novamente suas mãos. “Menina Bennet, tenho a maior honra e prazer em tê-la como minha esposa.”
Ela abriu a boca para dizer algo, mas ele estava tão feliz por se expressar como somente um jovem violentamente apaixonado poderia. Ele baixou a cabeça e a beijou.
Os lábios dela eram suaves e macios. Ela tinha sabor a chá e a lavanda. O odor delicioso o estimulou. Virando o rosto levemente, ele tocou os lábios dela com os seus. Ele sentiu um leve suspiro dela e depois ouviu um leve gemido.
Suas mãos soltaram as dela e desceram até a cintura. Puxando-a para mais perto, ele pôde sentir os seios exuberantes contra o seu peito rijo. Ele murmurou em êxtase quando o corpo suave dela se juntou à sua forma masculina. Ele levou a boca ao delicado lóbulo da orelha dela e deu uma mordidela em seu pescoço.
Conforme ele baixava o rosto para sentir o cheiro dos seios dela, ele teria-lhe despido o elegante vestido de noite se ela não tivesse agarrado seus cabelos.
O puxão o assustou. Ele elevou os olhos para o rosto dela e respirou profundamente para se acalmar. Ela estava de olhos fechados e sua cabeça se apoiava na chaise longue. Como ele queria ensiná-la o prazer da união! Mas ele lembrou-se das palavras do pai dela: o Sr. Bennet aguardava seu retorno a Longbourn.
O Sr. Darcy sentou-se mais uma vez, muito próximo dela, e segurou novamente suas mãos. “Menina Bennet, tenho a maior honra e prazer em tê-la como minha esposa.”
Ela abriu a boca para dizer algo, mas ele estava tão feliz por se expressar como somente um jovem violentamente apaixonado poderia. Ele baixou a cabeça e a beijou.
Os lábios dela eram suaves e macios. Ela tinha sabor a chá e a lavanda. O odor delicioso o estimulou. Virando o rosto levemente, ele tocou os lábios dela com os seus. Ele sentiu um leve suspiro dela e depois ouviu um leve gemido.
Suas mãos soltaram as dela e desceram até a cintura. Puxando-a para mais perto, ele pôde sentir os seios exuberantes contra o seu peito rijo. Ele murmurou em êxtase quando o corpo suave dela se juntou à sua forma masculina. Ele levou a boca ao delicado lóbulo da orelha dela e deu uma mordidela em seu pescoço.
Conforme ele baixava o rosto para sentir o cheiro dos seios dela, ele teria-lhe despido o elegante vestido de noite se ela não tivesse agarrado seus cabelos.
O puxão o assustou. Ele elevou os olhos para o rosto dela e respirou profundamente para se acalmar. Ela estava de olhos fechados e sua cabeça se apoiava na chaise longue. Como ele queria ensiná-la o prazer da união! Mas ele lembrou-se das palavras do pai dela: o Sr. Bennet aguardava seu retorno a Longbourn.
Caros leitores, podem saber mais no site da Enid, em http://www.enidwilson.com e se se registarem podem receber uma lembrança da Austrália e este livro em formato .pdf.
Quanto a mim, agradeço à Enid o entusiasmo e a simpatia com que me contactou e gostei da sua visita virtual.
Thank you Enid for your enthusiasm and liking. It was my pleasure to have you writting for "The Dog who ate the Book" :)
Good luck with your book.
And we will always have Jane Austen. :))))
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