quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Uma gueisha que lê Jane Austen / A gueisha who reads Jane Austen



Lee Moyer

Tem boas pernas e muito bom gosto literário!

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

Como te sentires infeliz como artista / How to fell miserable as an artist



1. Compara-te constantemente com outros artistas.
2. Fala com a tua família sobre o que fazer e espera que te animem (não concordo com esta, o apoio verbal ou tácito da família é muito importante).
3. Baseia todo o sucesso da tua carreira num único projecto.
4.Limita-te ao que já sabes.
5. Substima as tuas capacidades.
6. Deixa o dinheiro ditar as tuas decisões profissionais.
7. Sucumbe a pressões sociais.
8. Faz apenas aquilo que a tua família irá gostar.
9. Faz tudo aquilo que o teu cliente, patrono, dono de galeria, editor, investidor...pede.
10. Estabelece objectivos inalcansáveis ou avassaladores para serem concretizados amanhã.

Eu incluiria "Desiste de um projecto ao primeiro NÃO".

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sangue Fresco: os vampiros de Charlaine Harris / True Blood: the vampires of Charlaine Harris


Voltei aos livros de vampiros. Bolas, fui mordida outra vez! O que vale é que dentadas literárias não provocam anemia. :)


Sangue Fresco é simultaneamente uma série de livros e de televisão.

Os livros são de uma pacata dona de casa e mãe do sul do Arkansas, E.U.A., Charlaine Harris que os começou a escrever há trinta anos. (Quem lê os livros, não diria!)

A série de televisão True Blood, da HBO, é realizada por Alan Ball e protagonizado por Anna Paquin, Stephen Moyer e Alexander Skarsgård. Baseia-se precisamente nos livros de Charlaine Harris.


O enredo consiste na descoberta por parte da humanidade da co-existência de uma sociedade altamente organizada, antiga e até aí secreta, o dos vampiros. O reajustamento social e político impõe-se. Complicadas interacções acontecem. A acção centra-se na pequena cidade de Bon Temps, no estado norte-americano do Louisiana. A personagem central é Sookie Stackhouse, uma jovem empregada de mesa atormentada pelo seu dom tão natural como involuntário e até indesejado de ler a mente dos outros humanos.

Sookie, além de provinciana e telepata, parece não ter grande amor à vida uma vez que se apaixona pelo único vampiro das redondezas, Bill Compton, mundano e misterioso ou não tivesse ele uns cento e cinquenta anos. É a partir desta relação perigosa que tudo se complica.

Talvez por sempre me ter seduzido a mitologia (grega, romana, nórdica...) e os contos de fadas ache graça a esta panóplia de vampiros, ménades, lobisomens, fadas, bruxas, metamorfos...sim, porque todas estas personagens fantásticas povoam este universo! Eu diria que é um conto de fadas sem mensagens profundas e estruturantes e com muito, muito sangue, violência e sexo. Para adultos portanto.

Comecei por espreitar a série televisiva e estranhei a violência, os exorcismos, as orgias... ná, pensei eu, isto não me interessa. É como se diz, primeiro estranha-se, depois entranha-se. Agora sou assídua.



E virei-me para os livros. O primeiro já foi. O segundo está quase. Sinceramente, não sei se terei veias para o terceiro. Charlene Harris tem uma escrita fácil, simples, directa, sem floreados nem divagações,  onde casualmente encontramos uma frase realmente boa. O facto de a sua escrita ser tão dirigida para a acção faz com que um livro se devore de rajada, sem contemplações. Não há frases para saborear demoradamente.  Não pensem no entanto, que não tem o seu mérito: pode ser extremamente difícil conseguir uma escrita seca e despojada. Eu que o diga!



O texto de apresentação da editora:
"Uma grande mudança social está a afectar toda a humanidade.Os vampiros acabaram de ser reconhecidos como cidadãos. Após a criação em laboratório, de um sangue sintético comercializável e inofensivo, eles deixaram de ter que se alimentar de sangue humano. Mas o novo direito de cidadania traz muitas outras mudanças...

Sookie Stackhouse é uma empregada de mesa numa pequena vila de Louisiana. É tímida, e não sai muito. Não porque não seja bonita - porque é - mas acontece que Sookie tem um certo "problema": consegue ler os pensamentos dos outros. Isso não a torna uma pessoa muito sociável. Então surge Bill: alto, moreno, bonito, a quem Sookie não consegue ouvir os pensamentos. Com bons ou maus pensamentos ele é exactamente o tipo de homem com quem ela sonha. Mas Bill tem o seu próprio problema: é um vampiro.

Para além da má reputação, ele relaciona-se com os mais temidos e difamado
s vampiros e, tal como eles, é suspeito de todos os males que acontecem nas redondezas. Quando a sua colega é morta, Sookie percebe que a maldade veio para ficar nesta pequena terra de Louisiana. Aos poucos, uma nova subcultura dispersa-se um pouco por todos os lados e descobre-se que o próprio sangue dos vampiros funciona nos humanos como uma das drogas mais poderosas e desejadas. Será que ao aceitar os vampiros a humanidade acabou de aceitar a sua própria extinção?"

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs elogia os loucos do mundo, "the crazy ones".

Num minuto.



Steve Jobs falou em Stanford sobre a vida e sobre a morte.

Steve Jobs, co-fundador e director executivo da Apple e dos Estúdios de Animação Pixar, fundador da Apple, criador de produtos como o Macintosh, o iPad ou o iPhone, discursou, na Universidade de Stanford em 2005, sobre os diferentes marcos da sua vida, as suas conquistas, as suas paixões, e sobre a morte.
Morreu esta 4ª feira, aos 56 anos de idade.

Veja AQUI o vídeo deste discurso.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

E agora o livro vai dormir / Sleeping book


6 citações sobre escrita e uma mulher / 6 quotes about writing and a woman


"The Letter", Alfred Stevens



“You can’t write well with only the nice parts of your character, and only about nice things. And I don’t want even to try anymore. I want to use everything, including hate and envy and lust and fear.”

 Alison Lurie



“No one can write a best seller by trying to. He must write with complete sincerity; the clichés that make you laugh, the hackneyed characters, the well-worn situations, the commonplace story that excites your derision, seem neither hackneyed, well worn nor commonplace to him. The conclusion is obvious: you cannot write anything that will convince unless you are yourself convinced. The best seller sells because he writes with his heart’s blood.”

W. Somerset Maugham



No one can write decently who is distrustful of the reader’s intelligence or whose attitude is patronizing.”

E. B. White



“There is no rule on how to write. Sometimes it comes easily and perfectly; sometimes it’s like drilling rock and then blasting it out with charges.”

Ernest Hemingway


"Don't think. Thinking is the enemy of creativity. It's self-conscious, and anything self-conscious is lousy. You can't try to do things. You simply must do things."

Ray Douglas Bradbury



Everybody who writes is engaged in the remarkable enterprise of making consciousness manifest—catching the slipperiest of substance, a thought, and nailing it to a page. It is amazing, when you think about it, that people should even try to do such a thing; that they would occasionally succeed nearly miraculous. And, indeed, there is something spiritual about the act of writing. When it’s done in a slovenly manner or in bad faith, it seems somehow sacrilegious. When it’s done well, we should stand back and regard it with a kind of reverence.”

Ben Yagoda, The Sound on the Page

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