domingo, 17 de outubro de 2010

Sandwich de livros na campanha publicitária da McDonald's



Da McDonalds na Hungria.
Via The Inspiration Room

A dançar à luz da lua / Dancing in the moonlight

Gosto da energia desta música!

Dancing in the Moonlight dos Toploader:

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Yuppi! Óptima notícia para quem compra livros pela net!

Uma notícia fantástica para quem, como eu,  encomenda livros online: A Amazon britânica vai deixar de cobrar portes de envio para 17 países. Portugal é um desses países.

Porreiro pá!


Via Bibliotecário de Babel

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Porque escreve um escritor? Why does the writer write?



Três citações que sublinham a necessidade de vencer a solidão, a procura de reconhecimento, a busca de um espírito introspectivo em alcançar a comunicação com o Outro.


"A writer writes not because he is educated but because he is driven by the need to communicate. Behind the need to communicate is the need to share. Behind the need to share is the need to be understood. The writer wants to be understood much more than he wants to be respected or praised or even loved. And that perhaps, is what makes him different from others".



Leo Rosten


"I only wish that when I write, the other person, a kindred spirit, would rejoice at what I rejoice at, would be angry at what angers me, or would cry with the same tears with which I cry. I don’t know the need to say something to the whole world, but I know the pain of solitary pleasure, crying, suffering".

Leo Tolstoy, em carta a um amigo (1857)
 
 
 
"I had the lonely child’s habit of making up stories and holding conversations with imaginary persons, and I think from the very start my literary ambitions were mixed up with the feeling of being isolated and undervalued. I knew that I had a facility with words and a power of facing unpleasant facts, and I felt that this created a sort of private world in which I could get my own back for my failure in everyday life".

George Orwell, Why I Write

Um bom livro, um bom amigo.../ A good book, a good friend...



...mesmo quando te vira a lombada.

Este amor / This Love: Maroon 5

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Faça o favor de ser feliz se quiser um emprego!

Empresas preferem contratar pessoas felizes  

As novas entrevistas de emprego estão mais pessoais e intimistas. Se lhe perguntarem pela sua felicidade e realização não se admire.

"Pense duas vezes antes de responder à pergunta "é feliz?". Se estiver numa entrevista de emprego, o que vai dizer pode fazer diferença. Mas tome nota: não há respostas certas nesta nova área que começa a chamar a atenção de recrutadores.

"É cada vez mais difícil saber se estamos a conseguir chegar à pessoa certa para o lugar certo", admite Miguel Abreu, diretor da Ray Human Capital, falando da crescente complexidade que envolve recrutar e selecionar pessoas para uma função. Por isso, é preciso estar atento às tendências e, como acontece nos outros sectores de negócio, há que inovar. A mais recente novidade é procurar saber se os candidatos são felizes. Miguel Abreu explica porquê: "As empresas pretendem não só bons profissionais ao nível técnico mas também pessoas que se integrem bem nas suas estruturas humanas, com um código de valores, interesses e motivação."


Pilares essenciais

Ter um trabalho enriquecedor, desenvolver relações humanas saudáveis e ocupar o tempo livre são os três pilares em que assenta a felicidade, segundo Luís Rodrigues, professor de Sociologia das Organizações na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Daí que os recrutadores apostem agora em questões em redor destas temáticas.

Para uma empresa, um profissional feliz é sinónimo de um profissional motivado, capaz de fazer bem o seu trabalho e, mais importante, fazer com que o trabalho dos que o rodeiam progrida. "Se as pessoas se sentirem bem, provavelmente vão ter desempenhos positivos", acredita o responsável da Ray Human Capital.

Ao contrário do que se passa no Brasil ou nos Estados Unidos, onde quem recruta já faz a pergunta diretamente e sem papas na língua, em Portugal ainda se utilizam rodeios para chegar ao tema da felicidade. Cá os caça-talentos vão medindo a felicidade com questões várias sobre a vida pessoal, a família, o lazer preferido do candidato (veja caixa). E depreendem que se faz programas familiares ou se tem hobbies será, à partida, uma pessoa mais feliz. Por parte do entrevistado, como não há respostas milagrosas para que seja logo o selecionado, o mais importante é o tipo de argumentação que utiliza e o que revela sobre si.

Equilibrar a vida pessoal e profissional não é tarefa fácil e ter tempo para atividades lúdicas chega a parecer uma miragem. Mas se o conseguir fazer, o candidato fica bem visto aos olhos dos recrutadores.


Lazer igual a criatividade

Ocupar os tempos livres com atividades de lazer pode significar uma maior disponibilidade emocional e criativa para as tarefas que desempenha ou vai desempenhar.

Pelo contrário, se um candidato revela, durante a entrevista, que o que mais valoriza na vida é o trabalho "esta informação acaba por pesar negativamente. O equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional também determina a performance", assegura Nuno Fraga, gestor da companhia de recrutamento de executivos Hire & Trust. Para os profissionais dos recursos humanos também é importante conhecer como é o candidato no seu dia a dia. "As pessoas nunca podem ser vistas às fatias, mas como um todo e, embora desempenhe diferentes papéis, a forma como os desempenha diz muito dos seus valores, atitudes e carácter", explica Fernando Neves de Almeida, presidente da Boyden em Portugal, firma de caça talentos.

Os recrutadores entrevistados dizem em coro: a felicidade é um fator a ter em conta cada vez mais. Mas há quem discorde, por este ser um campo que lida com a emoção e subjetividade. João Martins, diretor-geral da NBS - New Boston Select, empresa de recursos humanos, ainda é daqueles que prefere conhecer mais o currículo a fazer perguntas sobre a vida pessoal ou a felicidade. "O candidato pode ver isso como uma atitude intrusiva e não reagir bem. Pode pôr-se à defesa", explica João Martins. Contudo, admite que, no caso de jovens que estão a dar os primeiros passos no mercado, o currículo tem pouca informação para oferecer e aí admite acrescentar o tema da satisfação pessoal à entrevista. "Medir a felicidade é algo muito controverso e subjetivo. Convém focarmo-nos naquilo que é mais objetivo: as experiências que marcam um percurso", considera o mesmo executivo. Amândio da Fonseca, administrador executivo da Egor, complementa: "As pessoas não são selecionadas apenas por uma vertente (como a felicidade), mas pela sua qualificação, experiência, maturidade e competências." Porém, crê que o bem-estar emocional de um trabalhador pode fazer a diferença numa empresa. "Pessoas felizes são mais produtivas do que pessoas infelizes", conclui.

Em Portugal, a pouco e pouco, o tema felicidade conquista os guiões de entrevistas de recrutamento. Como remata o professor Luís Rodrigues, "é preciso reinventar as organizações em torno de um modelo justo para o corpo e para a alma".




Concordo que pessoas felizes terão maior predisposição para encetar relações de trabalho saudáveis e produtivas, estarão mais equilibradas e disponibilizarão mais energias positivas e criativas no trabalho e na prossecução das suas tarefas. Mas há que perceber que, se se tratar de alguém desempregado, com dificuldades em pagar as contas e sustentar a família, estará decerto mais ansioso que feliz.

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