quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Bafo de escritor / Writer's breath


Cãimbra de escritor, bloqueio de escritor, bafo de escritor.

A tira de banda desenhada é da série Pajama Diaries, de Terri Libenson.

Três citações de Pearl S. Buck / 3 Pearl S. Buck's quotes



Pearl Comfort Sydenstricker Buck (1901-1973) foi uma escritora norte-americana vencedora do Pulitzer em 1932 e do Prémio Nobel da Literatura em 1938.

Ficam aqui três citações:

"Many people lose the small joys in the hope for the big happiness."


"The person who tries to live alone will not succeed as a human being. His heart withers if it does not answer another heart. His mind shrinks away if he hears only the echoes of his own thoughts and finds no other inspiration. "


"The young do not know enough to be prudent, and therefore they attempt the impossible -- and achieve it, generation after generation."

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Duas caricaturas e uma citação de António Lobo Antunes


Caricatura de António Carrilho





"(...) penso no absurdo de escrever. De estar a escrever quando podia estar com os amigos, ir ao cinema, ir dançar que é uma coisa de que gosto... mas não, um tipo está ali e é um bocado esquizofrénico. (...) Há sempre uma parte subterrânea nas obras de arte impossível de explicar. Como no amor. Esse mistério é, talvez seja, a própria essência do acto criador. (...) Quando criamos é como se provocássemos uma espécie de loucura, quando nos fechamos sozinhos para escrever é como se nos tornássemos doentes. A nossa superfície de contacto com a realidade diminui, ali estamos encarcerados numa espécie de ovo... só que tem de haver uma parte racional em nós que ordene a desordem provocada. A escrita é um delírio organizado".

Jornal de Letras, Janeiro 1982


domingo, 1 de fevereiro de 2009

António Lobo Antunes por Isabel Stilwell

António Lobo Antunes é, no mínimo, desconcertante. A meio da entrevista, tenho vontade de vir embora. Sinto-me como quando estava no exame de condução - sabia que tinha chumbado mas o examinador continuava a pedir-me que fizesse manobras e tentasse meter o carro em espaços impossíveis. E, no entanto, Lobo Antunes só fez sorrisos - um sorriso angelical que condiz com os seus olhos muito azuis e que se segue, quase como um tique, a uma frase que percebe ter-nos deixado nervosos.


Não grita, fala num tom suave e é educadíssimo - pede para repetirmos a pergunta duas ou tês vezes, as suficientes para que fique bem evidente que estúpida e vazia é.


Afirma repetidamente que não faz juízos de valor, nem se acha acima dos outros, mas depois vai dizendo, a propósito de tudo e de nada, que só gosta de entrevistas quando os entrevistadores têm qualidade, até ao momento em que temos vontade de apresentar desculpas e sair. E aí, faz um outro dos seus sorrisos ternos e garante que não são insinuações, porque não é homem dessas coisas e, de resto, "só a conheço há meia hora".


Tento mais uma pergunta. "Falar de mim? Mas isso não me interessa", diz-me hoje, agora, porque quando marcou a entrevista, informado desse mesmo objectivo, não protestou.


E eu volto a sentir a mesma perplexidade que senti quando lhe perguntei qual era a memória mais antiga da mãe e ele me respondeu que isso era pessoal e não me dizia, ou se inclinou várias vezes sobre a secretária para me pedir (educadamente) que repetisse outra vez aquela pergunta absurda, estranha, inacreditável do "Tinha um urso de peluche?".


Culpo-me a mim própria. "Ele tem toda a razão, isto são perguntas que se façam a um grande escritor?", penso eu, intoxicada por aquela estratégia que à distância percebo não ser mais do que uma forma de confundir o inimigo.


E, de facto, o que é que interessam as mães, os pais e irmãos, os ursos de peluche e os comboios eléctricos, os psiquiatras e os amigos de infância, a relação com os doentes, as criadas e as tias, os livros lidos alto e os lares de terceira idade, as árvores de Benfica e os jardins onde habitavam os corvos e tudo aquilo com que Lobo Antunes transforma os seus livros em obras de arte, nos atrai, emociona, faz rir e prende página após página? Que importância têm e que interesse há em falar neles, quando podemos meditar sobre o fio da narrativa ou embrenharmo-nos em citações de escritores, grande escritores, que os bananas dos jornalistas não conhecem, nem querem discutir, porque - imagine-se - gastam o tempo todo a tentar perguntar coisas que os leitores da entrevista estariam mais interessados em saber.


E o mais extraordinário de tudo isto é que, durante umas horas, não percebemos a contradição, não damos pelo facto de Lobo Antunes ir falando repetidamente de si próprio - desde, evidentemente, que não seja directamente em resposta a uma pergunta feita, como a criança que só come a sopa quando a mãe olha para o lado. E o mais extraordinário, ainda, é que ficamos com vontade de rezar dois Padres-Nossos e três Avé-Marias por não estarmos à altura de o entrevistar, em lugar de pura e simplesmente batermos com a porta.


E, no entanto, quando deixamos o seu gabinete e percorremos os corredores do Hospital Miguel Bombarda, cruzando-nos com doentes de roupão e a arrastar os chinelos, a conversa parece que normaliza. Ou, pelo menos, a minha cabeça volta a funcionar normalmente - sim, porque não duvido que para o ex-psiquiatra nada disto seja mais que um "delírio persecutório!".


Vamos almoçar ao restaurante mais próximo. Falamos sobre snobeiras e beijos de um lado e dos dois lados, de espelhos de talha e da grandeza da alma, de telenovelas e de tipos de pessoas. E faço o "diagnóstico": Lobo Antunes é um "menino bem (formado)", inteligente, com sentido de humor e espírito crítico que soube libertar-se do casulo onde os "meninos bem" habitualmente vivem a vida toda, e percorrer o resto do mundo, torcendo aqui e ali instintivamente o nariz às mulheres que o tratam por filho e aos escritores que comparam carros parados em semáforos a cavalos impacientes, capaz de gostar para além das aparências, de se emocionar para além do que gostaria e com um génio extraordinário para juntar tudo isto e transformá-lo em personagens e palavras que o tornam num dos nossos melhores escritores. Tudo isto sem deixar de ser, basicamente, um menino "mimado", que com aquele sorriso e aqueles olhos azuis aprendeu todas as técnicas de deixar os outros desconcertados, infelizes e humilhados. Quando quer. Para no momento seguinte ter tanto charme e encanto, que temos medo de ter incorrido em juízos precipitados. E assim sucessivamente.


Texto de Isabel Stilwell a quem, apesar de tudo, invejo aqui o papel de interlocutora. Ou talvez não:talvez seja melhor ficar pelos livros e pelas crónicas.


Publicado em Fevereiro de 2000, na revista Notícias Magazine (suplemento dominical dos jornais Diário de Notícias e Jornal de Notícias), nº 40.


Fonte: http://www.ala.nletras.com/entrevistas/NMFEV2000.htm




sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Os livros nas ilustrações de Silja Goetz / Books illustrated by Silja Goetz



Esta ilustração evoca bem o despreendimento, a descontracção e a saudável inconstância na leitura de múltiplos livros que não temos pudor em pôr de lado e trocar por outros quando o interesse esmorece. Mais vale ler múltiplos livros pela metade que nos cansarmos da leitura e não lermos nenhum! Falei disso em O despudor de largar um livro a meio... .


Escondida atrás de um livro, os olhos baixos a sublinhar o mistério...como uma dama antiga se escondia atrás do seu leque, adereço de discreta sedução.
Esta ilustradora nasceu na Alemanha em 1974 mas vive e trabalha actualmente em Espanha.

Cinco citações de José Luís Peixoto sobre Literatura

"Acredito que a vida de um livro enquanto está nas mãos do autor não é mais importante do que quando está nas mãos do leitor. O leitor é quase sempre um autor ele próprio. É ele que dá significado às palavras e por isso até acho muito interessante quando as pessoas me vêm apontar coisas que não eram minha intenção, mas que de facto estão lá. E há muitas outras coisas que foram minhas intenções e que nunca ninguém me referiu, e no entanto também lá estão. Se calhar alguém reparou nelas ou ainda vai reparar. Tudo o que um leitor leia num livro é legítimo porque nessa fase o leitor é tudo, é ele que faz o livro".

"A leitura depara-se com uma série de obstáculos, é muito mais fácil sentarmo-nos no sofá a ver televisão do que a ler um jornal até. E a questão parece ser esta sociedade de facilistismo em que deixou de se perceber que as coisas que dão algum trabalho também são as que dão mais prazer, porque são conquistadas. A leitura dá algum trabalho e temos de conquistar um espaço para ela na nossa vida, temos de nos empenhar para absorvê-la completamente, para que faça sentido. Isso é que se perdeu um pouco de vista, mas penso que quem procura acabará por encontrar e tenho esperança de que as pessoas não deixem de procurar, não desistam, porque baixar os braços é ficar sempre no mesmo sítio".

"A forma e o conteúdo são indissociáveis e a qualquer livro que não tome isso em consideração falta uma noção fundamental da literatura. Se a forma não servir o conteúdo não me interessa, se por outro lado a forma for uma sucessão de malabarismos literários sem nenhum outro propósito também não me interessa".

"Tem de se ser verdadeiro na escrita, porque os leitores sentem. A mentira é impossível na boa literatura. E o que procuro, mais do que a beleza ou qualquer outra coisa, é a verdade, livro após livro, tentando desvendar um pouco mais de mim e esperando que essa possa ser uma forma de desvendar alguma coisa dos outros e que eles também se vejam reflectidos nessa procura que faço".

"A escrita, ou a arte, para ser mais abrangente, cumpre funções que mais nenhuma área consegue cumprir. (...) Sinto que há poucas experiências tão interessantes como quando se lê um livro e se percebe "já senti isto, mas nunca o tinha visto escrito", procurar isso, ou procurar escrever textos que façam sentir isso, é uma das minhas buscas permanentes. Trata-se de ordenar, de esquematizar, não só sentimentos como ideias que temos de uma forma vaga mas que entendemos melhor quando os vemos em palavras. Trata-se também de construir empatia: através da leitura temos oportunidade de estar na pele de outras pessoas e de sentir coisas que não fazem parte da nossa vida, mas que no momento em que lemos conseguimos perceber como é. E isso faz-nos ser mais humanos. Na leitura e na escrita encontramo-nos todos naquilo que temos de mais humano".
Pensamentos inteligentes e reflectidos os deste jovem e talentoso escritor. Foram recolhidos de uma entrevista que o autor português deu em Setembro de 2003 à Notícias Magazine (Diário de Notícias).

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A receita de Dr. House? Leia!


Ele é o actor britânico Hugh Laurie, celebrizado sobretudo pelo seu desempenho como Dr. Gregory House na série televisiva que todos conhecemos. Ele, o personagem, é tão arrogante, tão mal-educado, tão...mas entranha-se! É impossível não gostar dele!


E este é um cartaz para promoção da leitura, numa campanha da ALA, a American Library Association.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Goodbye Bush: a campanha da Veet!



Não havia o mundo de estar de ter ficado de pernas para o ar! O Bush nem com um livro "com bonecos" conseguia orientar-se!


A Veet australiana resolveu então lançar uma campanha publicitária com muito humor!Hihi!












sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Bibliometamorfose: há livros que nos transformam...


Sim, há livros que nos transformam...

Ainda falando da Biblioteca Pública de Whitefish, encontrei este cartaz fantástico do Programa de Leitura para Crianças, do Verão de 2008 Summer Reading 2008 @ your library, no blogue que funciona paralelamente ao site: The one, the only Flathead County Library.


Será um extraterrestre que sonha, através dos livros, transformar-se em borboleta?

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

As bibliotecas em tempos de recessão...





"As bibliotecas ajudar-te-ão em épocas sem dinheiro melhor do que o dinheiro te ajudará em épocas sem bibliotecas"




Trata-se de um cartaz afixado na Biblioteca Pública de Whitefish, em Montana, nos EUA.
A tradução é minha.

É verdade que não há maior mal e maior doença social que a pobreza de espírito e a ignorância. As bibliotecas são um bom "xarope" para quem é atacado por esses males. Vai acalmando os sintomas! Alivia a tosse, alivia...Eu enfiava uma colherada em muita gente!



quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Aqui fica a minha gratidão por tudo e por todos os que me inspiram

Fonte: Bruaá Editora

Condeno o plágio, o roubo de ideias mas acredito na inspiração partindo da criação dos outros. Esta é inevitável. Considero a transcrição, a cópia, o vulgarizado copy/paste das palavras, ideias, trabalho dos outros elogiosa, uma forma de honrar o objecto que nos inspira e o seu criador mas sempre, sempre citando a fonte, o autor.
Contudo, nada há de errado em partir da arte de terceiros e recriá-la, torná-la nossa. Aliás, penso que não há outra forma de criação. Mas isso implica já o empenho da nossa própria imaginação, experiência e trabalho.
Em qualquer dos casos, fica um sentimento de gratidão por tudo e por todos os que nos inspiram, nem que seja pelo seu modo de vida. Nem que seja simplesmente por existirem e pelo amor e afecto que nos suscitam. Pela forma como enchem a nossa vida. Obrigada. :)

Luís Costa Ribas: "George W. Bush é o pior presidente na história dos Estados Unidos da América"

«George W. Bush é o pior presidente na história dos Estados Unidos da América.

Não há outra forma de contabilizar as sucessivas tragédias políticas e militares para que arrastou o país e o mundo ao longo de oito longos e penosos anos.

Podia ficar conhecido como o "Presidente das Gaffes" - tantas que deram antologia de, pelo menos, três livros.

Podia ficar conhecido como o Presidente da ignorância, que um dia perguntou ao Presidente do Brasil se "vocês aqui também têm pretos"!

Podia ficar conhecido como o Presidente da hipocrisia, que defendeu os remédios tradicionais da abstinência como forma preferencial de combate à SIDA ao mesmo tempo que os estados conservadores de inspiração religiosa seus apoiantes tinham a mais alta taxa de gravidez entre adolescentes e jovens.

Podia ficar conhecido como o Presidente que tentou enlear o pior da política e o pior da religião num abraço oportunista e retrógrado.

Podia ficar conhecido como o Presidente que negligenciou qualquer busca consequente de energias alternativas e qualquer iniciativa coerente para combater o aquecimento global.

Podia ficar conhecido como o Presidente que foi à casa de banho limpar o traseiro com a Constituição e decidiu que a melhor forma de um país democrático fazer guerra ao terrorismo é fazer guerra aos direitos dos cidadãos.

Podia ficar conhecido como o Presidente cretino, sem paciência para ler dossiês, sem curiosidade para fazer perguntas nas reuniões e com apetência para tomar decisões baseadas em convicção em vez de factos.

Podia ficar conhecido como o Presidente que julgou ser possível democratizar um país invadindo-o e ocupando-o.

Podia ficar conhecido como o Presidente da mentira, que levou a América para a guerra, com base em pretextos falsos, com um país que devia ser libertado e acabou destruído. Como fica claro no livro "A Verdadeira Guerra", de Bob Woodward (volume final de uma série sobre as guerras de Bush), foi uma guerra conduzida sem pensar, sem raciocinar mais, ou melhor, do que um grupo de garotos, para quem a morte e a destruição de qualquer hipótese de paz e sossego no Mundo, nos tempos mais próximos, não passou do equivalente, na vida real, de um jogo de vídeo.

Podia ficar conhecido como... Tudo somado, só pode dar... o pior de sempre. Devia ir parar ao Guinness para que a sua pequenez fosse recordada e evitada por muitas e muitas gerações futuras».

Luís Costa Ribas, Jornalista

Fonte: http://sic.aeiou.pt/online/noticias/opiniao/O+pior+de+sempre.htm

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O cinema tem sexo?

Um dos meus blogues de eleição é Imagens Caídas. O seu autor, BP63, escreve sobretudo sobre cinema, com conhecimento e um sentido de humor soberbo. Os textos são normalmente “grandes lençoís” mas ficamos de tal modo “agarrados” à sua ironia perspicaz e à sua criatividade que não descansamos enquanto não devorarmos o pano todo.:) Geralmente, ao fim do primeiro parágrafo já desenhamos um sorriso. No final dos textos já estamos ritmados na cadência das gargalhadas. Enfim, é claramente um espaço de leitura que recomendo.

Aqui fica um excerto delicioso. E parece o retrato exacto dos filmes que eu gosto de ver em oposição aos filmes com que o meu marido delira.

«É pró menina ou prá a menina? Há fitas que usam calças e outras que vestem vestidinhos de seda? Podemos dizer que existe um cinema feminino e outro masculino, ou de outra forma mais vernácula, é filme de gaja ou de gajo? Mesmo sem analisar a existência de um qualquer apêndice numa ecografia de celulóide, acho que podemos dizer que há uma diferença sexual nas fitas.


Tendo em conta que não existe um órgão sexual propriamente dito, torna-se difícil de distingui-los. Assim, resta-nos a morfologia das fitas para o fazer, procurar onde estão as curvas, os pêlos, as lágrimas, os músculos, etc, a fim de se identificar se afinal o filme anda a fazer a barba ou a depilação.

Para o género feminino poderíamos aportar, de uma forma estereotipada, os seguintes tiques:
1. Enredo romântico central;
2. Grande densidade dramática ou comédia soft;
3. Narrativa literária;
4. Ausência de stares femininas ou, a existirem, estão mais boas actrizes do que actrizes boas;
5. Personagens masculinas sensíveis ou, se brutos, mais velhos do que a heroína;
6. Decors e guarda-roupa sofisticados.

Para o género masculino, em contrapartida, encontraríamos:
1. Enredo romântico apenas de suporte à acção principal;
2. Pouca composição psicológica das personagens;
3. Narrativa rápida e com muita acção;
4. Existência de Star-system feminino, bem curvilíneo, e de masculino.
5. Personagens masculinas fortes, heróicas ou vilões, e femininas de apoio.
6. Efeitos especiais elaborados.»


Leiam o resto deste texto aqui.

Obama é disputado no universo da banda desenhada



Isto de ter um comentador oficial especialista em Banda Desenhada no Cão que comeu o Livro é um luxo!

Na sequência do post Homem-Aranha salva Obama em número especial da Marvel Comics , o Man-el esclarece que «a primeira "aparição" do Barak Obama nos Comics americanos foi no "Savage Dragon" #137. Por causa disso, o Erik Larsen (criador do Savage Dragon) e o Steve Wacker (editor do Homem-Aranha) andam a trocar mensagens pouco amigáveis numa de "ah, e tal, eu tive essa ideia primeiro"».

Confiram em
http://robot6.comicbookresources.com/2009/01/larsen-fires-back-at-wacker-in-spider-man-dustup/.

Isto é que é popularidade presidencial, hem!

Obrigada Man-eli!

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