domingo, 26 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
"Cão como nós" de Manuel Alegre
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De Manuel Alegre, editado pela Dom Quixote:
"Cão Como Nós: Não era um cão como os outros. Era um cão rebelde, caprichoso, desobediente, mas um de nós, o nosso cão, ou mais que o nosso cão, um cão que não queria ser cão e era cão como nós".
Um livro sensível sem ser piegas. Para quem sabe o que é ter um membro canino na família (mesmo que comam livros! :) ) e amá-lo enquanto tal.
Manuel Alegre parece concordar com Anton Tchekhov (1860-1904) que afirmava: "Que grandes pessoas são os cães!"
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quarta-feira, 22 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
E depois não digam que não gostam de televisão...:) / 7 You must like this TV!

De Kevin Van Aelst.
Fonte: BiblioFotoTeca
domingo, 19 de julho de 2009
A ansiedade do status/ "Status Anxiety" no original
Há poucos desejos tão fortes como o de ser tratado com respeito e evitar a humilhação. Sentir admiração e amor no olhar dos outros ou simplesmente ter a sua atenção. A indiferença pode ser um terrível e solitário castigo. "O Status" é aqui encarado numa perspectiva mais lata do qua a habitual. Este é um livro sobre uma inquietação quase universal que raras vezes é mencionada directamente e que diz respeito ao valor e importância do indivíduo aos olhos do mundo. O que é que os outros pensam de nós? Que imagem transmitimos? Como somos julgados? Como pessoas de sucesso ou verdadeiros fracassos? Como vencedores ou falhados? E em que consiste o sucesso?
Alain de Botton questiona, com lucidez, humor e elegância, de onde vêm as preocupações com o nosso "status" e sobre o que poderemos fazer para as ultrapassar. Com a ajuda de filósofos, artistas e escritores, o autor examina as origens da ansiedade do "status" - das consequências da Revolução Francesa até ao nosso receio secreto pelo sucesso dos amigos e colegas - antes de revelar formas imaginativas pelas quais algumas pessoas aprenderam a vencer as suas preocupações na procura da felicidade.
«Status Ansiedade» é um ensaio acessível que desmistifica a problemática do status que cada indivíduo enfrenta perante a sociedade em que vive, assunto muito actual em virtude da eleição da meritocracia (na cultural ocidental) como método principal para a avaliação do status de cada um, em função da obrigação de se ser materialmente ou socialmente ambicioso para se ser reconhecido perante os outros. Dividido em duas partes, na primeira o autor identifica as causas da ansiedade e da angústia que a questão do status provoca na maioria da sociedade, descrevendo um percurso histórico em que justifica como se chegou aos tempos actuais e por que razão no passado a questão do status era mais pacífica pela existência de estratos sociais bem definidos e aceites, algo que se começou a alterar a partir da Revolução Francesa.
Na segunda parte, o autor apresenta cinco saídas como formas de se escapar à angústia do status, em capítulos dedicados à Filosofia, Arte, Política, Cristianismo e Boémia, respectivamente, onde mostra, do ponto de vista histórico, como muitas pessoas encontraram resposta eficaz à ansiedade de status. Sem propriamente pretender que alguém que sinta essa ansiedade siga por um desses caminhos, o autor procura sobretudo abrir o horizonte de possibilidades de alteração da forma como olhamos algo que nos pode parecer imutável, mostrando o quanto comum e incontornável é a questão do status e as imensas formas que cada um tem de escapar a uma vida de aparências que não o realiza mas onde se sente num beco sem saída em virtude de todos os condicionalismos que sentiu na sua existência, por meio de todas as regras educacionais, morais e sociais que lhe foram impostas ao longo da vida e que o levaram onde ele presentemente está.
A filosofia, como conjunto de ferramentas que permite relativizar todos os conceitos sociais, a arte, como forma de expressão de realidades tão ou mais importantes que as aparentemente vivemos e colocando as mesmas sobre outra perspectiva, a política, como demonstração que algo que é regra hoje pode ser considerado tolice amanhã, o cristianismo, poderosa arma de nivelação espiritual igual de todos os seres humanos, e a boémia, como exemplo de que é possível ter vidas radicalmente alternativas embora com um certo grau de risco de sustentação económica.
Aparentando ser uma leitura ligeira ou um livro de auto-ajuda, rapidamente o leitor se apercebe das sólidas bases de conhecimento histórico, filosófico e literário que são os alicerces do discurso de Alain de Botton, que, sem nos entedidar mas com citações q.b. dos mais variados autores de todos os tempos, oferece uma fundamentação extremamente sólida da mensagem que deseja fazer passar, a de que cada pessoa é livre de escolher o público a quem permite a avaliação da sua personalidade ou do seu comportamento.
Com este ensaio, o autor acrescenta mais uma obra às que demonstram como o uso da filosofia pode, de forma prática, ajudar-nos a viver melhor a nossa vida e a relação com os outros..."
Opinião retirada do Citador.
A crítica do DN em 10 de Abril de 2005.
E eu que sempre pensei que a Filosofia era chata! Revelou-se uma óptima leitura para descobrirmos mais não só de Filosofia como de História, da evolução das sociedades ocidentais e sobre nós mesmos. Extremamente perspicaz e inteligente "descomplicando"! Recomendo.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Caindo num abismo de livros... / Falling into an abyss of books...


segunda-feira, 6 de julho de 2009
Nós é que não estamos prontos para a felicidade.
"Nós é que não estamos prontos.
Os objectos da nossa felicidade existem há dias,
anos, talvez séculos; esperam que a luz se faça em
nossos olhos para os vermos, e que o vigor chegue
aos nossos braços para os agarrarmos. Eles esperam
e espantam-se de há tanto ali estarem inúteis".
Marguerite Yourcenar, O Tempo Esse Grande Escultor
Uma espécie de paraíso... / Libraries...some sort of paradise
domingo, 21 de junho de 2009
Incentivo à leitura, bébés, bibliotecários, ludotecários...
Alessandra Barros, Ana Paula Souza dos Santos
Resumo:
O presente artigo vem ressaltar a importância dos espaços bibliotecas, bebeteca e brinquedoteca e os programas de leitura, como isso pode interferir no cotidiano das crianças principalmente na vida escolar. Ler para se tornar um ser humano com potencial, pois quem lê se expressa melhor, escreve melhor e se destaca dos demais. Esse artigo tem a intenção de despertar no público que interessar a importância de incentivar mais cedo pelo menos o hábito pela leitura, pois para quem não gosta ter pelo menos o habito. Pois o prazer da leitura se ensina.
Algumas passagens:"Bebeteca é um local propício para crianças de oito a três anos iniciarem o primeiro contato com os livros. Um local pequeno, com livros adequados, almofadas pelo chão, com o objectivo de fazer com que as crianças se sinta bem, e a professora ou bibliotecária possa realizar, suas atividades da melhor maneira possível alcançando os objectivos desejados". p. 49
"A brinquetodeca (em Portugal o termo usual é Ludoteca) é um espaço para brincar, onde osprofessores podem integrar a teoria a prática, pois podem analisar as crianças enquanto brincam, pesquisando os brinquedos ou criando novos jogos e brincadeiras, assim surge à possibilidade de valorizar as actividades lúdicas no trabalho pedagógico". p. 57
O texto completo aqui.
O perfil do bibliotecário empreendedor
O perfil do bibliotecário empreendedor.
Artigo brasileiro, publicado na Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.1, p.27-46, jan./jun., 2009. De Daiana Lindaura Conti, Maria Carolina Carlos Pinto e Delsi Fries Davok.
Resumo: "Este artigo foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica e tem o objetivo de apresentar o perfil do bibliotecário empreendedor. Nessa linha, busca caracterizar o bibliotecário empreendedor, discorrendo sobre a sua atuação em organizações e como profissional autônomo e empreendedor de seu próprio negócio. Pode-se constatar que o campo do empreendedorismo nas áreas da biblioteconomia e da gestão da informação é vasto e que existem inúmeras oportunidades para os bibliotecários empreenderem. Todavia, são necessárias mudanças nos perfis desses profissionais, que precisam cada vez mais ter visão multidisciplinar, agregando continuamente novas competências e habilidades para que assim estejam aptos a competir no mercado de trabalho".
Pode ler o texto completo aqui.
sábado, 20 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Chamem o poeta...melhor chamar um enxame deles! / Call the poet!
Da maneira que isto anda...precisamos de muitos!
CHAMEM O POETA, por Dilan Camargo
Está torta a recta?
Chamem o poeta.
Não se alcança a meta?
Chamam o poeta.
Querem desvirtuar o asteca?
Chamem o poeta.
A multidão se inquieta?
Chamem o poeta.
A plateia é selecta?
Chamem o poeta.
Algum mal nos afecta?
Chamem o poeta.
O Governo decreta?
Chamem o poeta.
A conta é secreta?
Chamem o poeta.
O tubo não excreta?
Chamem o poeta.
A dama é discreta?
Chamem o poeta.
O actor não interpreta?
Chamem o poeta.
O corrupto se locupleta?
Chamem o poeta.
Não adiantou a dieta?
Chamem o poeta.
Ninguém segue a seta?
Chamem o poeta.
O avô renega a neta?
Chamem o poeta.
O menino caiu da bicicleta?
Chamem o poeta.
Conflito burguês X proleta?
Chamem o poeta.
O lixeiro não faz colecta?
Chamem o poeta.
Não sai a eleição directa?
Chamem o poeta.
Chamem o poeta.
Se um for pouco
chamem um enxame.
Não importa que mais chamem
do que amem o poeta.
Chamem o poeta!
Chamem o poeta!
Mais poemas de Dilan Camargo aqui.