sexta-feira, 10 de julho de 2015

Cinco bons (e atraentes) motivos para pegar num livro

Ler torna-nos mais compreensivos, mais inteligentes, mais descontraídos. E pode mesmo trazer vantagens na atração sexual. Precisa de mais motivos?

 Jihyuk Kim

Não, ler não tem de implicar que entre num mundo isolado, longínquo e imaginário que obriga a usar óculos garrafais muito pouco atraentes. Dedicar algum tempo à leitura traz vantagens físicas e psicológicas. Quer ler?

Ler torna-nos mais compreensivos

Dizia Schopenhauer que “ler quer dizer pensar com uma cabeça alheia, em lugar da própria”e isso é, na verdade, uma grande vantagem. Ler torna o ser humano mais sociável. Em primeiro lugar, um livro permite que nos coloquemos na pele do outro. Tornamo-nos menos egocêntricos, porque atentamos ao modo como os outros agem e podemos evoluir os nossos próprios comportamentos, diz o The New York Times.

Além disso, ler desenvolve a nossa inteligência emocional, no sentido em que ficamos mais capazes de entender os sentimentos e emoções alheios. Isso é mais facilmente conseguido se preferir histórias de ficção, porque temos a tendência de equiparar pessoas imaginárias às reais e extrapolar as relações descritas nos livros, como explica o The Guardian.

E isto acontece porque as redes cerebrais utilizadas para entender a ficção são semelhantes às que temos para interpretar as histórias reais, ajudando-nos a desenvolver capacidades sociais.

A leitura exercita o cérebro

Dedicar-se à leitura é tão benéfico para o cérebro como jogar xadrez ou resolver quebra-cabeças, diz o ABC. Há mesmo estudos que indicam que ler ajuda a prevenir o Alzheimer. Ressonâncias magnéticas feitas a pessoas enquanto liam demonstraram que o fluxo sanguíneo no cérebro aumenta nas áreas responsáveis pelas funções executivas. Consequência: uma maior capacidade de concentração.

Quanto mais cedo pegar nos livros, melhor. Este é um hábito que deve ser cultivado desde pequeninos: a estrutura das histórias – introdução, desenvolvimento e conclusão – aumenta a atenção das crianças, introduz o conceito de sequência de acontecimentos e ajuda a criar estruturas de causa-efeito.

Além disso, ler tem consequências positivas na cultura das crianças e na erudição, até porque alarga o vocabulário e permite aceder a mais informação. E isso tem efeito durante largos anos. A leitura acaba também por moldar a nossa personalidade, principalmente na adolescência.

Ler ajuda a descontrair

Não é porque o cérebro entra numa atividade maior que a leitura é um exercício tão cansativo como correr uma maratona: ler um livro pode mesmo ajudar a relaxar, mais do que ouvir música ou passear num jardim. É por isto que muitas pessoas adormecem enquanto leem um livro durante a noite, explica o The Telegraph.

Pegar num livro não exige folheá-lo

E isto simplesmente porque a tecnologia permite-nos ler com um simples scroll. Os livros eletrónicos são uma boa opção para quem não é amante de livros físicos. Cria habituação ao fim de apenas uma semana e pode ser uma alternativa mais prática.

Mas existem algumas desvantagens, principalmente para livros de estudo: é mais difícil de memorizar o livro. Grande parte dos livros eletrónicos tem os textos dispostos numa única página, o que dificulta a memória visual: é que muita da informação que detemos enquanto lemos é facilitada por recordarmos a sua posição do livro. Nos livros eletrónicos essa orientação é mais complicada, conclui o Time.

Ler é sexy

Esta afirmação tem muitos argumentos capazes de a sustentar. Como explicado anteriormente, ler aumenta as nossas capacidades cognitivas. Por outras palavras, torna-nos mais inteligentes: aumenta a compreensão, ajuda-nos a resolver problemas mais depressa e aumenta a inteligência emocional. E a verdade é que procuramos tudo isto nos companheiros que escolhemos: “traços como a linguagem, o humor e a inteligência têm evoluído em ambos os géneros porque são sexualmente atraentes”, revela o psicólogo Geoffrey Miller ao The Telegraph.


Fonte: Observador

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Festival Internacional de Cultura, em Cascais, arranca com debate entre irmãos Lobo Antunes


O primeiro Festival Internacional de Cultura (FIC) vai arrancar esta sexta-feira, em Cascais, mas é no sábado que um dos grandes momentos acontece, com o escritor António Lobo Antunes a ser entrevistado pelo irmão, o médico João Lobo Antunes.

Ao longo de dez dias, de 3 a 12 de julho, vários nomes da música, teatro e literatura vão estar reunidos para “celebrar os livros”.
 
Saiba mais AQUI

Fonte: Observador

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Instituto Espanhol em Lisboa está a organizar aulas grátis


O Instituto Espanhol em Lisboa está a organizar aulas grátis para todas aquelas pessoas que queiram ter um primeiro contacto com a língua espanhola. É nos dias 30 de junho e 1 e 2 de julho, às 18h. Uma aula por participante. Nível inicial. 

Pode inscrever-se gratuitamente neste endereço de e-mail: manager@institutoespanhol.pt
 

sábado, 6 de junho de 2015

Curso Livre sobre Leitura Digital na Biblioteca Municipal de Algés


Entre 29 de junho e 4 de julho decorre na Biblioteca Municipal de Algés um curso livre sobre leitura digital que pretende explorar algumas ferramentas digitais, promover a utilização segura dos recursos digitais e refletir sobre as condições favoráveis ao desenvolvimento e consolidação de hábitos de leitura no público infantil e juvenil.

O curso apresenta diversos módulos, independentes e complementares, ministrados por especialistas como Ana Pinto Martinho, Isabel Mendinhos, Filomena Lima, Teresa Pombo, Nuno Ratão, Jorge Borges e eu mesmo, que ministrarei um módulo sobre Criação de Livros Digitais e outro sobre Aplicações de Leitura para Tablets.

Informações e inscrições: 210977480 | marta.silva@cm-oeiras.pt



sexta-feira, 5 de junho de 2015

8 citações sobre o que é ser pai ou mãe / 8 quotes about what it means to be a parent

Charles West Cope, "O hush Thee, my baby", 1874 


1.  “To the world you may be one person; but to one person you may be the world.”

- Dr. Seuss, writer and cartoonist


2. “Making the decision to have a child is momentous. It is to decide forever to have your heart go walking around outside your body."

- Elizabeth Stone, teacher and author


3. “Your children need your presence more than your presents.”

– Jesse Jackson, American civil rights activist and Baptist minister 


4. "There really are places in the heart you don’t even know exist until you love a child." 

- Anne Lamott, novelist and nonfiction writer


  
5. “Give the ones you love wings to fly, roots to come back and reasons to stay.”

- The 14th Dalai Lama, Tibetan spiritual leader and advocate for peace

6. “Parents can only give good advice or put them on the right paths, but the final forming of a person's character lies in their own hands.”


- Anne Frank, diarist


7. "Parenthood… It’s about guiding the next generation, and forgiving the last." 

- Peter Krause, actor



8. “Children are apt to live up to what you believe of them.”

- Lady Bird Johnson, Former First Lady of the United States




 

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Se as pessoas fossem chuva... / ...if people were rain...




“I wanted so badly to lie down next to her on the couch, to wrap my arms around her and sleep. Not fuck, like in those movies. Not even have sex. Just sleep together in the most innocent sense of the phrase. But I lacked the courage and she had a boyfriend and I was gawky and she was gorgeous and I was hopelessly boring and she was endlessly fascinating. So I walked back to my room and collapsed on the bottom bunk, thinking that if people were rain, I was drizzle and she was hurricane.” 
John Green

quarta-feira, 3 de junho de 2015

"Naná, o meu amor de quatro patas": um livro do actor Ruy de Carvalho



"Não há vergonha em chorar, nem em mostrar a importância que a presença de um animal pode ter nas nossas vidas"
Ruy de Carvalho in Naná, o meu amor de quatro patas


Acho que vou ter de comprar este livro!

terça-feira, 2 de junho de 2015

Esta frase tem cinco palavras / "This sentence has five words"



“This sentence has five words. Here are five more words. Five-word sentences are fine. But several together become monotonous. Listen to what is happening. The writing is getting boring. The sound of it drones. It’s like a stuck record. The ear demands some variety. Now listen. I vary the sentence length, and I create music. Music. The writing sings. It has a pleasant rhythm, a lilt, a harmony. I use short sentences. And I use sentences of medium length. And sometimes, when I am certain the reader is rested, I will engage him with a sentence of considerable length, a sentence that burns with energy and builds with all the impetus of a crescendo, the roll of the drums, the crash of the cymbals–sounds that say listen to this, it is important.”

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Um poema sobre livros de Eugénio de Andrade / Beautiful woman reading



Frederic Soulacroix,  1858-1933


Num exemplar das Geórgicas

Os livros. A sua cálida,
terna, serena pele. Amorosa
companhia. Dispostos sempre
a partilhar o sol
das suas águas. Tão dóceis,
tão calados, tão leais.
Tão luminosos na sua
branca e vegetal e cerrada
melancolia. Amados
como nenhuns outros companheiros
da alma. Tão musicais
no fluvial e transbordante
ardor de cada dia.


Eugénio de Andrade

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin