Mostrar mensagens com a etiqueta Literatura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Literatura. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Literatura enquanto vida ficcionada / "Literature duplicates the experience of living"





"Literature duplicates the experience of living in a way that nothing else can, drawing you so fully into another life that you temporarily forget you have one of your own. That is why you read it, and might even sit up in bed till early dawn, throwing your whole tomorrow out of whack, simply to find out what happens to some people who, you know perfectly well, are made up".

Barbara Kingsolver

sábado, 24 de março de 2012

O "Baile Da Biblioteca" pelos Cabeças no Ar


A música dos Cabeças no Ar (2002) é escrita por Carlos Tê.


Baile Da Biblioteca Cabeças no Ar

Sou o vosso professor
E sei de um baile de gala
Que se dá todas as noites
...
Nas estantes da tua sala

Olha Ulisses o Argonauta
A dançar com o mar à proa
Aquele é o senhor Fernando
A dançar com a sua Pessoa

Olha o mestre Gil Vicente
Entre a raínha e o bobo
E aquele à frente é o Aleixo
É o poeta do povo

É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca

Sai o Zorro de rompante
Numa lombada de couro
A declarar ser migrante
Para a ilha do tesouro

Ao piano o Conde d'Abranhos
Não dá sinais de abrandar
É preciso o sol nascer
Para o baile acabar

Como se anda Dom Quixote
Largando da mão a lança
Vamos dormir criaturas
Que amanhã também se dança

É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca

quinta-feira, 22 de março de 2012

Como nasceu a literatura? / How literature was born




Literature was not born the day when a boy crying “wolf, wolf” came running out of the Neanderthal valley with a big gray wolf at his heels; literature was born on the day when a boy came crying “wolf, wolf” and there was no wolf behind him.

                                                                                   Vladimir Nabokov, Lectures on Literature

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Dois retratos de Charles Dickens / Two portraits of Charles Dickens

Charles Dickens ( 1812- 1870) nasceu há 200 anos. Este escritor inglês foi autor de grandes clássicos. Para mim, o mais incontornável é aquele que ele escreveu em 1843, A Christmas carol (Cântico de Natal), que tornou famosa a personagem de Mr. Scrooge, nomeadamente através de diversas adaptações cinematográficas que povoam os nossos Natais todos os anos.

Outras das obras mais famosas são Oliver Twist e Great Expectations (Grandes  Esperanças), ambas tendo como protagonistas orfãos.

Mais AQUI e AQUI.

 

Fotografia de Herbert Watkins , em cerca de 1858.



Pintura de Francis Alexander em 1842.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Namora uma rapariga que lê




Eu já estou comprometida mas há outras... :)


"Namora uma rapariga que lê. Namora uma rapariga que gaste o dinheiro dela em livros, em vez de roupas. Ela tem problemas de arrumação porque tem demasiados livros. Namora uma rapariga que tenha uma lista de livros que quer ler, que tenha um cartão da biblioteca desde os doze anos.

Encontra uma rapariga que lê. Vais saber que é ela, porque anda sempre com um livro por ler dentro da mala. É aquela que percorre amorosamente as estantes da livraria, aquela que dá um grito imperceptível ao encontrar o livro que queria. Vês aquela miúda com ar estranho, cheirando as páginas de um livro velho, numa loja de livros em segunda mão? É a leitora. Nunca resistem a cheirar as páginas, especialmente quando ficam amarelas.

Ela é a rapariga que lê enquanto espera no café ao fundo da rua. Se espreitares a chávena, vês que a espuma do leite ainda paira por cima, porque ela já está absorta. Perdida num mundo feito pelo autor. Senta-te. Ela pode ver-te de relance, porque a maior parte das raparigas que lêem não gostam de ser interrompidas. Pergunta-lhe se está a gostar do livro.

Oferece-lhe outra chávena de café com leite.

Diz-lhe o que realmente pensas do Murakami. Descobre se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entende que, se ela disser ter percebido o Ulisses de James Joyce, é só para soar inteligente. Pergunta-lhe se gosta da Alice ou se gostaria de ser a Alice.

É fácil namorar com uma rapariga que lê. Oferece-lhe livros no dia de anos, no Natal e em datas de aniversários. Oferece-lhe palavras como presente, em poemas, em canções. Oferece-lhe Neruda, Pound, Sexton, cummings. Deixa-a saber que tu percebes que as palavras são amor. Percebe que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade – mas, caramba, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco com o seu livro favorito. Se ela conseguir, a culpa não será tua.

Ela tem de arriscar, de alguma maneira.

Mente-lhe. Se ela compreender a sintaxe, vai perceber a tua necessidade de mentir. Atrás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. Nunca será o fim do mundo.

Desilude-a. Porque uma rapariga que lê compreende que falhar conduz sempre ao clímax. Porque essas raparigas sabem que todas as coisas chegam ao fim. Que podes sempre escrever uma sequela. Que podes começar outra vez e outra vez e continuar a ser o herói. Que na vida é suposto existir um vilão ou dois.

Porquê assustares-te com tudo o que não és? As raparigas que lêem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Excepto na saga Crepúsculo.

Se encontrares uma rapariga que leia, mantém-na perto de ti. Quando a vires acordada às duas da manhã, a chorar e a apertar um livro contra o peito, faz-lhe uma chávena de chá e abraça-a. Podes perdê-la por um par de horas, mas ela volta para ti. Falará como se as personagens do livro fossem reais, porque são mesmo, durante algum tempo.

Vais declarar-te num balão de ar quente. Ou durante um concerto de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Pelo Skype.

Vais sorrir tanto que te perguntarás por que é que o teu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Juntos, vão escrever a história das vossas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos ainda mais estranhos. Ela vai apresentar os vossos filhos ao Gato do Chapéu e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos da vossa velhice e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto tu sacodes a neve das tuas botas.

Namora uma rapariga que lê, porque tu mereces. Mereces uma rapariga que te pode dar a vida mais colorida que consegues imaginar. Se só lhe podes oferecer monotonia, horas requentadas e propostas mal cozinhadas, estás melhor sozinho. Mas se queres o mundo e os mundos que estão para além do mundo, então, namora uma rapariga que lê.

Ou, melhor ainda, namora uma rapariga que escreve."


(Texto de Rosemary Urquico, encontrado no blogue de Cynthia Grow. Tradução “informal” de Carla Maia de Almeida para celebrar o Dia Mundial do Livro, 23 de Abril.)
 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Unidos pela Literatura / Literature: our longings are universal longings



Ilustração de Fernando Vicente


"That is part of the beauty of all literature. You discover that your longings are universal longings, that you’re not lonely and isolated from anyone. You belong".



F. Scott Fitzgerald

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um poema para o Dia dos Namorados / "To my Valentine": the poem




The Rose is Red, the Violet’s Blue
The Honey’s Sweet and so are You
Thou are my love and I am thine,
I drew thee to my Valentine
The lot was Cast and then I drew
and Fortune said it shou’d be You.



Poema inglês típico do Dia dos Namorados ou "Valentine's Day"  publicado em 1784 no Gammer Gurton's Garland (seguindo este link pode aceder a esta publicação na íntegra).

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ler do direito e do avesso

 

A VISÃO lançou no dia 20 de Janeiro, a segunda série da coleção Frente e Verso, que reúne autores de língua portuguesa que publicam, simultaneamente, prosa e poesia.
 
É este o fio condutor da segunda série da coleção "Frente e Verso" da revista VISÃO, que durante sete semanas junta no mesmo livro obras do mesmo autor: de um lado em prosa, do outro, em verso.

Esta coleção que pretende ser uma forma de diálogo entre dois géneros literários junta sete grandes escritores.

Alice Vieira: Prosa Às Dez a Porta Fecha Poesia Dois corpos tombando na água

José Jorge Letria Prosa Coração Sem Abrigo Poesia Produto Interno Lírico

Luísa Dacosta Prosa Corpo Recusado Poesia A Maresia do Sargaço dos Dias

Urbano Tavares Rodrigues Prosa O Eterno Efémero Poesia Horas de Vidro

Natália Correia Prosa A Madona Poesia Sonetos Românticos

José Mário Silva Prosa O Efeito Borboleta e outras histórias Poesia Luz Indecisa

Ana Paula Tavares Prosa A Cabeça de Salomé Poesia Dizes-me Coisas Amargas como Frutos

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

As minhas reflexões sobre a necessidade de ler outra vez livros afinal surpreendentemente novos...


n. id.


Há livros que já  li há 15 ou 20 anos (bolas, tantos!) que preciso de os ler novamente. Já não me lembro de nada do que li, tenho umas ideias turvas ou embora ainda lembre, sei que a minha leitura seria agora fresca, mais abrangente em relação ao mundo e à vida, necessariamente diferente.

Já cresci tanto  :) caramba!, já vivi bastante, felizmente :) que agora estes serão para mim livros completamente novos.
É esse mesmo o encanto de os voltar a ler...descobriremos um novo livro num já lido porque mudámos enquanto pessoas e consequentemente enquanto leitores. Não sendo o livro mais do que o reflexo do seu leitor...a imagem que teremos dele será obviamente outra.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Perguntas sem resposta e outras questões literárias...

Sara Philey


Evidencia-se a liberdade do leitor de reflectir sobre as perguntas, se quiser dar respostas, atribuir significados, colaborar com novos sentido para as palavras escritas...



"I invent stories, confront one with another, and by this means I ask questions. The stupidity of people comes from having an answer to everything. The wisdom of the novel comes from having a question for everything".

Milan Kundera


“On the one hand, the literary object has no substance but the reader’s subjectivity … But, on the other hand, the words are there like traps to arouse our feelings and to reflect them towards us … Thus, the writer appeals to the reader’s freedom to collaborate in the production of the work"

Jean-Paul Sartre in What is Literature? (1947)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A vida contém todos os géneros literários

s.id.



“Life isn’t divided into genres. It’s a horrifying, romantic, tragic, comical, science-fiction cowboy detective novel. You know, with a bit of pornography if you’re lucky.”

Alan Moore


Via Word Painting

sábado, 21 de agosto de 2010

10 razões para ler os clássicos /10 Ways to Improve Your Mind by Reading the Classics

Gustave Courbet, A young woman reading,  1866-68



O texto está em inglês mas os clássicos não só são intemporais como universais...



10 Ways to Improve Your Mind by Reading the Classics


The other day I came across some disturbing statistics on reading. According to a Jenkins Group survey, 42% of college graduates will never read another book. Since most people read bestsellers printed in the past 10 years, it follows that virtually no one is reading the classics. Although it’s unfortunate that the intellectual heritage of humanity is being forgotten we can use this to our benefit. By reading the classics to improve your mind you can give yourself an advantage. These examples illustrate 10 ways reading the classics will help you succeed.


1. Bigger Vocabulary

When reading the classics you’ll come across many words that are no longer commonly used. Why learn words most people don’t use? To set yourself apart. Having a bigger vocabulary is like having a tool box with more tools. A larger arsenal of words enables you to express yourself more eloquently. You’ll be able to communicate with precision and create a perception of higher intelligence that will give you an advantage in work and social situations.



2. Improved Writing Ability

Reading the classics is the easiest way to improve your writing. While reading you unconsciously absorb the grammar and style of the author. Why not learn from the best? Great authors have a tendency to take over your mind. After reading, I’ve observed that my thoughts begin to mirror the writer’s style. This influence carries over to writing, helping form clear, rhythmic sentences.



3. Improved Speaking Ability

Becoming a better speaker accompanies becoming a better writer because both are caused by becoming a better thinker. Studying works of genius will teach you to express yourself with clarity and style. By improving your command of the English language, you’ll become more persuasive, sound more intelligent, and enjoy an advantage over less articulate people.



4. Fresh Ideas
 
Isn’t it ironic that the best source for new ideas are writers who’ve been dead for centuries? I’ve derived some of my best ideas directly from the classics. It makes sense when you consider the competition. Everyone you know is reading the same popular blogs and bestselling books. Observing the same ideas as everyone else leads to generic and repetitive thinking. No wonder it’s difficult to sound original! By looking to the classics for inspiration you can enhance your creativity and find fresh subject matter.



5. Historical Perspective

I could argue this point myself, but why bother if Einstein has already done it?

Somebody who reads only newspapers and at best the books of contemporary authors looks to me like an extremely nearsighted person who scorns eyeglasses. He is completely dependent on the prejudices and fashions of his times, since he never gets to see or hear anything else. And what a person thinks on his own without being stimulated by the thoughts and experiences of other people is even in the best case rather paltry and monotonous.

There are only a few enlightened people with a lucid mind and style and with good taste within a century. What has been preserved of their work belongs among the most precious possessions of mankind.

Nothing is more needed than to overcome the modernist’s snobbishness.

 

6. Educational Entertainment

Reading great books is fun. The key is getting past the initial vocabulary barrier. It’s actually less difficult than you think. Even challenging authors use a limited vocabulary. After the initial learning curve, you’ll find the classics as readable as modern books and infinitely more stimulating. Classics have endured because of entertainment value. There’s a reason filmmakers keep remaking old books — they have the best content.



7. Sophistication

If you’d like to excel in conversation, knowledge of the classics is essential. These are books that keep coming up. They’re a part of human history that isn’t going to disappear in 10 years like 99% of books on the bestsellers list. By reading the classics you gain a deeper appreciation of ideas generally taken for granted. Plus quoting Aristotle or Voltaire is a great way to win an argument.



8. More Efficient Reading


I just finished reading The Road by Cormac MacCarthy. It’s so good that it won the Pulitzer Prize. Afterwards I read the first few chapters of Lolita. I was shocked by Lolita’s superiority. Truly great books don’t come around every year. If you only read contemporary literature, you’re drawing from a diluted pool. Why not make the most of your reading time by finding the best of the best?



9. Develop a Distinct Voice


If you’re a writer/blogger, ignoring the classics is a mistake. This has nothing to do with subject matter. Regardless of what you write about, you need to be persuasive and develop a distinct voice. The best way to learn is from the masters. I’ve seen several articles recommend examples of good writing — they’ve all been other blogs. I have a feeling most people reading this article already read enough blogs. Spending some time with the classics will give you an edge.



10. Learn Timeless Ideas

We like to believe, in our modern arrogance, that technology has changed everything. In truth, it feels the same to be alive today as it did a thousand years ago. The lessons of the classics carry as much weight as ever. They contain information that is directly applicable to your life. Don’t believe me? Try reading Ben Franklin’s Autobiography without learning something. Reading the classics develops an understanding of the human condition and a deeper appreciation of modern problems.

 
In closing, I’d like to briefly anticipate criticism. This is not an attack on everything modern. To read nothing but the classics would be as foolish as completely ignoring them. The aim is to combine the wisdom of the past with the innovation of the future. The two are inextricably linked — the best books are yet to be written.

 
Also, this is not an appeal to snobbery. Quite the opposite. Reading the classics is a cheap hobby. Used copies can be borrowed from the library or purchased for 1/20 the cost of trendy books that are the talk of high society.



terça-feira, 10 de agosto de 2010

"O que há num nome?" - Um Shakespeare e dois Sócrates

"O que há num nome?", perguntou Shakespeare pela boca de Julieta - prática que, a propósito, parece ser extremamente anti-higiénica. Uma rosa, dizia a rapariga que, certamente por perfeccionismo, primeiro fingiu matar-se e só depois se matou mesmo, teria igual beleza e o mesmo cheiro caso tivesse outro nome. É verdade. Se a rosa se chamasse, digamos, bidé, seria igualmente bela, por muito que pudesse ser um pouco embaraçoso oferecer a alguém um lindo ramo de bidés. Mas o Bardo refletiu apenas acerca do objeto que, mudando de nome, mantém as características. Por esquecimento ou preguiça, não se debruçou sobre os objetos que, tendo características diferentes, partilham o mesmo nome. Por exemplo, o que há num Sócrates? Será possível que dois Sócrates diferentes encontrem, no entanto, o mesmo destino? Não deixa de ser inquietante que Julieta não tenha colocado esta questão a Romeu, tendo preferido entreter-se com considerações sobre rosas. Mais sobra para nós, amigo leitor, meditarmos.

O que começa por ser curioso na comparação entre o Sócrates grego e o Sócrates português é o facto de as próprias diferenças os aproximarem. Repare: o Sócrates grego nunca disse ser sábio. Ao Sócrates português, até lhe atestaram a sabedoria ao domingo...

Excerto da última crónica de Ricardo Araújo Pereira para a revista Visão. Leia na íntegra AQUI. 

domingo, 1 de agosto de 2010

Bibliomania, o site



Este site disponibiliza mais de 2000 textos de acesso gratuito, guias de estudo e fontes de referência que estão à disposição dos leitores que entrarem nesta biblioteca digital. Contém óptimos conteúdos para professores na exploração de clássicos de língua inglesa com os seus alunos. Apenas em inglês.

A organização do site está pensada em função do interesse do visitante, que quer ler, estudar ou pesquisar, secções às quais se junta a loja e uma área de pesquisa que localiza palavras no texto integral de todos os livros e documentos do site.

Visite-o AQUI.

Fonte: Internet para todos

quinta-feira, 22 de julho de 2010

“Best-sellers ou bestas céleres?": a relação entre a literatura e o marketing

A relação cada vez mais próxima entre a literatura e o marketing é o ponto de partida do debate “Best-sellers ou bestas céleres? Como se constrói um êxito editorial”, que vai reunir no sábado (dia 24), às 17 horas, no piso 3 do Dolce Vita Porto, diferentes agentes do meio editorial e livreiro com o objectivo de analisar as transformações ocorridas neste sector nos últimos anos.

O livreiro Antero Braga, o editor Francisco Madruga, o gestor de marcas Paulo Ribeiro e o escritor José Rodrigues de Carvalho são os participantes de um debate em que vão ser passados em revista temas como o peso crescente das grandes cadeias comerciais no circuito livreiro ou o recente fenómeno dos escritores por convite (figuras televisivas que escrevem best-sellers).

A sessão faz parte de “Cultura no Centro”, ciclo de debates sobre temas relacionados com as artes que se realiza mensalmente no Dolce Vita Porto .

terça-feira, 13 de julho de 2010

D. Quixote vai nú!




D. Quixote: uma pérola simultaneamente literária, por Cervantes, e pictórica, por Marcel Pajot.

"Don Quichotte et des Moulins"
A célebre batalha com os moinhos, perdão, gigantes!


"Don Quichotte - Moulins et Sortilèges"
Oh, literato traseiro ao léu!


"Don Quichotte, un Rêve de Gloire"
O descanso do guerreiro sobre um leito literário. E um sonho de glória:

"O sonho é o alívio das misérias dos que as têm acordados".

"Quando se sonha sozinho é apenas um sonho. Quando se sonha juntos é o começo da realidade".


Um belo pormenor.


" Les Yeux bleus "


" Don Quichotte "


"Don Quichotte - La Bibliothèque"
A biblioteca.



Há mais pinturas quixotescas, de uma beleza grotesca mas irresistível no site deste formidável pintor.



"Moinhos ao vento
Quixote e Dulcinéia
no pensamento"

                    Carlos Seabra


"Só mesmo um personagem como este (Dom Quixote)e uma história como esta, para nos exporem à nossa própria e invencível contradição: queremos a sensatez que nos protege, mas não resistimos à loucura que arrebata. E, por isso, inventamos a arte, que nos permite experimentar a loucura sem correr o risco de irmos parar num hospício."



Ferreira Gullar sobre Dom Quixote de la Mancha

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin