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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

"Na leitura e na escrita encontramo-nos todos naquilo que temos de mais humano".



A escrita, ou a arte, para ser mais abrangente, cumpre funções que mais nenhuma área consegue cumprir. (...) Sinto que há poucas experiências tão interessantes como quando se lê um livro e se percebe "já senti isto, mas nunca o tinha visto escrito", procurar isso, ou procurar escrever textos que façam sentir isso, é uma das minhas buscas permanentes. Trata-se de ordenar, de esquematizar, não só sentimentos como ideias que temos de uma forma vaga mas que entendemos melhor quando os vemos em palavras. Trata-se também de construir empatia: através da leitura temos oportunidade de estar na pele de outras pessoas e de sentir coisas que não fazem parte da nossa vida, mas que no momento em que lemos conseguimos perceber como é. E isso faz-nos ser mais humanos. Na leitura e na escrita encontramo-nos todos naquilo que temos de mais humano.
José Luís Peixoto

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Faça o download gratuíto do novo livro de Filipa Fonseca Silva



Não sabe quem é Filipa Fonseca Silva? Eu também não sabia até descobrir que o seu primeiro livro, “Os Trinta - Nada é como sonhámos” (na versão inglesa, “Thirty Something – Nothing’s how we dreamed it would be”), entrou há dias no TOP 100 da categoria Woman's Fiction, ao lado autores como James Patterson, Danielle Steel e E.L.James. Simultaneamente atingiu a posição 630 da Amazon no rank geral de vendas, ou seja, incluindo todas as categorias de livros existentes naquela que é a maior loja online do mundo. E é portuguesa.

Para comemorar o feito, Filipa está a oferecer o seu segundo livro, "O Estranho Ano de Vanessa M.", em versão e-book a quem subscrever o seu blogue. Eu já fiz download do meu exemplar. Se quiser um, clique AQUI. É só até 15 de Novembro.

Parabéns Filipa!

domingo, 6 de outubro de 2013

"Rio das Flores" de Miguel Sousa Tavares, já li.



Mais um livro que vai para outr@ don@. Este é dos meus. A seguir a ler o Equador de uma assentada, fui a correr comprar outro livro do Miguel Sousa Tavares. Este. Tal como o Equador, é um bom livro para aprender sobre a história de Portugal: 

"Sevilha, 1915 - Vale do Paraíba, 1945: trinta anos da história do século XX correm ao longo das páginas deste romance, com cenário no Alentejo, Espanha e Brasil. Através da saga dos Ribera Flores, proprietários rurais alentejanos, somos transportados para os anos tumultuosos da primeira metade de um século marcado por ditaduras e confrontos sangrentos, onde o caminho que conduz à liberdade parece demasiado estreito e o preço a pagar demasiado alto. Entre o amor comum à terra que os viu nascer e o apelo pelo novo e desconhecido, entre os amores e desamores de uma vida e o confronto de ideias que os separam, dois irmãos seguem percursos diferentes, cada um deles buscando à sua maneira o lugar da coerência e da felicidade. "Rio das Flores" resulta de um minucioso e exaustivo trabalho de pesquisa histórica, que serve de pano de fundo a um enredo de amores, paixões, apego à terra e às suas tradições e, simultaneamente, à vontade de mudar a ordem estabelecida das coisas. Três gerações sucedem-se na mesma casa de família, tentando manter imutável o que a terra uniu, no meio da turbulência causada por décadas de paixões e ódios como o mundo nunca havia visto. No final sobrevivem os que não se desviaram do seu caminho".

Quem quiser adquirir este livro novo a preço usado clique AQUI.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Singularidades de uma Rapariga Loura, de Eça de Queirós: download gratuíto


O Projecto Adamastor disponibiliza agora on-line e em formato .epub este conto de Eça de Queirós, Singularidades de uma Rapariga Loura, originalmente publicado em 1902. 

Eu já li este conto, aliás li todos os contos do Eça, há muito tempo mas ainda tenho uma vaga ideia do pobre Macário apaixonado por uma rapariga loura que tinha uma singularidade bastante problemática: era cleptomaníaca. E foi daí que veio o desgosto amoroso. 

Embora eu já tenha dito demais, vale a pena ler, aliás como tudo do Eça. Está à distância de dois cliques: o primeiro é AQUI.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Diálogos difíceis na sua simplicidade / Sometimes talking is so difficult!





- Gostas de mim?
- Gosto.
- Gostas como?
- Gosto de estar contigo. De falar contigo.
- Queres namorar?
- Não.
- Porquê?
- Porque já não ia ser igual.
- Igual?
- Sim. Igual ao que temos agora.
- Porquê?
- Porque o princípio é sempre a parte melhor.
- Queres ficar sempre no princípio?
- Se for possível...
- Então, não queres ter ninguém para sempre...
- Talvez não.
- És complicada.
- Se não namorar sou menos.
- Tens medo que eu não goste da tua complicação?
- Tenho a certeza que não vais gostar.
- Como é que sabes?
- Porque acho que conheço alguma coisa das pessoas.
- Achas?
- Talvez.
- E do amor?
- Conheço pouco.
- Então, também não podes conhecer muito das pessoas.
- Talvez tenhas razão, mas não me apetece discutir isso agora.
- Então o que queres discutir?
- Nada. Só ficar assim a olhar para quem passa e falar de banalidades.
- Queres falar de banalidades para sempre?
- Não. Podemos falar de assuntos importantes, desde que não seja sobre nós.
- Assim não vão ser importantes.
- Para ti é essencial falar de nós?
- É.
- Para quê?
- Porque gosto de ti. Achas pouco?
- Acho muito. Por isso não vamos deitar tudo a perder.
- A perder?
- Sim. Se começamos a falar de nós fica tudo complicado e os problemas aparecem.
- Problemas como?
- Vais querer saber como foi a minha vida. Vamos cobrar um ao outro. Vais querer fazer amor comigo só porque achas que tens direito.
- Direito? Só fazemos amor se quiseres!
- Mentira. Só dizes isso porque estás muito romântico agora, mas depois... Depois vais começar a tocar-me, a sentir desejo...
- E então?
- Então? Então eu vou sentir-me na obrigação de fazer amor contigo para que não me aches esquisita.
- Tu fazes amor para que não te achem esquisita?
- Faço amor para me acharem normal. Dá-me um cigarro.
- Estás nervosa?
- Sim. Estou a fazer um esforço por ser sincera e não estou habituada



domingo, 9 de junho de 2013

Chove... diz José Gomes Ferreira


José Gomes Ferreira (que nasceu a 9 de Junho de 1900, no Porto. Faleceu em 1985)



Chove...

Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?

Chove...

Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.

                                                   José Gomes Ferreira

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Lançamento do "Dicionário de personagens da obra de José Saramago"




O Dicionário de personagens da obra de José Saramago, de Salma Ferraz, é apresentado no próximo dia 23 (julho), no auditório da Casa dos Bicos, em Lisboa, anunciou a Fundação José Saramago. No comunicado enviado, a Fundação afirma que o dicionário foi “elaborado ao longo de 15 anos” pela investigadora brasileira, e conta com a contribuição de 15 colaboradores e 68 investigadores.

Fonte: RBE

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