Mostrar mensagens com a etiqueta escritor. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta escritor. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 11 de outubro de 2011

As leitoras MUITO sensuais dos livros de Nathaniel Hawthorne e Mark Twain



Uma fã de Nathaniel Hawthorne





Uma pintora dos livros de Mark Twain

Nem eles sonhavam que iam ter leitoras destas! ;)

Obras de Lee Moyer

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A rotina de criação de Gabriel Garcia Marquez



“When I started writing full-time I was forty years old, my schedule was basically from nine o’clock in the morning until two in the afternoon when my sons came back from school. Since I was so used to hard work, I felt guilty that I was only working in the morning; so I tried to work in the afternoons, but I discovered that what I did in the afternoon had to be done over again the next morning. So I decided that I would just work from nine until two-thirty and not do anything else. In the afternoons I have appointments and interviews and anything else that might come up. I have another problem in that I can only work in surroundings that are familiar and have already been warmed up with my work. I cannot write in hotels or borrowed rooms or on borrowed typewriters. This creates problems because when I travel I can’t work. Of course, you’re always trying to find a pretext to work less. That’s why the conditions you impose on yourself are more difficult all the time. You hope for inspiration whatever the circumstances. That’s a word the romantics exploited a lot. My Marxist comrades have a lot of difficulty accepting the word, but whatever you call it, I’m convinced that there is a special state of mind in which you can write with great ease and things just flow. All the pretexts—such as the one where you can only write at home—disappear. That moment and that state of mind seem to come when you have found the right theme and the right ways of treating it. And it has to be something you really like, too, because there is no worse job than doing something you don’t like.

One of the most difficult things is the first paragraph. I have spent many months on a first paragraph, and once I get it, the rest just comes out very easily. In the first paragraph you solve most of the problems with your book. The theme is defined, the style, the tone. At least in my case, the first paragraph is a kind of sample of what the rest of the book is going to be. That’s why writing a book of short stories is much more difficult than writing a novel. Every time you write a short story, you have to begin all over again.”

Gabriel Garcia Marquez

domingo, 14 de agosto de 2011

Um conselho de escritor para escritor / From one writer to another


Ernest Hemingway


One of the vital things for a writer who’s writing a book, which is a lengthy project and is going to take about a year, is how to keep the momentum going. It is the same with a young person writing an essay. They have got to write four or five or six pages. But when you are writing it for a year, you go away and you have to come back. I never come back to a blank page; I always finish about halfway through. To be confronted with a blank page is not very nice. But Hemingway, a great American writer, taught me the finest trick when you are doing a long book, which is, he simply said in his own words, “When you are going good, stop writing.” And that means that if everything’s going well and you know exactly where the end of the chapter’s going to go and you know just what the people are going to do, you don’t go on writing and writing until you come to the end of it, because when you do, then you say, well, where am I going to go next? And you get up and you walk away and you don’t want to come back because you don’t know where you want to go. But if you stop when you are going good, as Hemingway said… then you know what you are going to say next. You make yourself stop, put your pencil down and everything, and you walk away. And you can’t wait to get back because you know what you want to say next and that’s lovely and you have to try and do that. Every time, every day all the way through the year. If you stop when you are stuck, then you are in trouble!

Roald Dahl

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A profissão mais perigosa do mundo, por Mark Twain



- Eu tenho a profissão mais perigosa do mundo.

- Qual é?

- Sou escritor.

- Ah!?...

- Não está a perceber, eu escrevo sempre na cama.

- E isso é perigoso?

- Pelo menos é lá que morre a maior parte das pessoas.

Mark Twain


Fonte: Pó dos Livros

sexta-feira, 1 de julho de 2011

"É mais fácil ter sexo do que escrever sobre ele"

Recomendo este divertido texto de Mike Fingers, publicado no "blogue para ovelhas negras" do JL, Três Pastorinhos.  Aviso os mais susceptíveis que a linguagem é atrevida.

Aqui ficam alguns excertos para criar o ambiente :) :

"Elias apenas queria aprender a escrever sobre sexo, que como se sabe é coisa sobre a qual a maior parte dos escritores preferem ficar calados..."

"Elias não queria ser escritor, escritores há muitos e a maioria passa fome..."


"Elias era um hedonista de ambições mundanas e toda a sua ambição literária se limitava ao sexo. Esse era o seu leitmotiv, a sua divisa, a sua luta. Sexo. Desde que lera "Amor em tempos de cólera", Elias ficara obcecado com a personagem de Florentino Ariza, que escrevia cartas de amor a soldo e com isso se tornara um Casanova melancólico.

Elias queria ser uma espécie de Florentino Ariza da internet, um predador romântico, cujo domínio do poder sexual das palavras lhe permitisse seduzir mulheres sensíveis as palavras impregnadas daquele cheirinho contagiante a feromonas..."

Leia AQUI as aventuras literário-sexuais de Elias.

E se não leu Amor em Tempos de Cólera, do Nobel da Literatura Gabriel Garcia Marquez, digo que é um "must" literário. Lindo. Com pouco sexo mas lindo. :)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Adoro o ritmo destes versos! I love the rythm of these lines!








Be hole, be dust, be dream, be wind
Be night, be dark, be wish, be mind,
Now slip, now slide, now move unseen,
Above, beneath, betwixt, between.


Neil Gaiman

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A escrita enquanto acto religioso / Writing is a religious act




Writing is a religious act: it is an ordering, a reforming, a relearning and reloving of people and the world as they are and as they might be.



People read it: react to it as to a person, a philosophy, a religion, a flower: they like it, or do not. It helps them, or it does not. It feels to intensify living: you give more, probe, ask, look, learn and shape this: you get more monsters, answers, color and form, knowledge.
 
The Unabridged Journals of Sylvia Plath

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"Blogs e redes sociais são aliados dos escritores. Porém…"


Na revista e muito ampliada área de livros do site do jornal inglês “The Guardian”, a escritora de romances históricos Sara Sheridan passa uma reprimenda severa (em inglês, acesso gratuito) em todos os colegas que resistem a ter uma presença ativa em blogs e redes sociais. “Me entristece ver esses escritores – comunicadores profissionais – ficarem distantes de um meio que clama por suas habilidades e que é, comprovadamente, a melhor forma de comunicação com os leitores”, escreve ela.

Sheridan tem uma dose de razão, claro, mas acredito que os recalcitrantes também tenham. Deixando de lado fatores prováveis como ranzinzice e acomodação, é razoável supor que grande parte deles sinta medo de, caindo feito Alice nessa toca de coelho, para usar uma imagem de Margaret Atwood, acabar sem tempo ou cabeça para escrever algo além de posts e tweets.

Escritores talvez sejam enquadráveis, tecnicamente, na categoria de comunicadores, e sem dúvida sempre houve os que se notabilizaram mais pelo talento promocional do que pela qualidade do texto. Isso não muda o fato de que escrever requer uma medida de recolhimento, de silêncio mental, sem a qual é impossível distinguir o que é a própria voz e o que é a gritaria do mundo.

Quem não escreve talvez ache que isso é uma bobagem romântica, um resquício da velha torre de marfim. Com a razoável experiência de quem escrevinha diariamente em blogs, para não mencionar o Twitter e o Facebook, garanto que não é. Acredito que a maioria dos escritores, mesmo sem chegar a tais extremos, compreenda a motivação de Jean Cocteau, que certa vez declarou: “Não passo os olhos num jornal há vinte anos. Se introduzem um no aposento, saio correndo. Isso não é porque eu seja indiferente, mas porque não é possível seguir todos os caminhos”.

Vinda de um sujeito que seguiu uma penca de caminhos – foi poeta, dramaturgo, romancista, cineasta, desenhista e empresário de boxe – a frase de Cocteau merece reflexão. Hoje, seguir todos os caminhos é considerado não só possível, mas indispensável. E o pior é que talvez seja mesmo. Escreva-se com um barulho desses.

Texto de Sérgio Rodrigues para a revista Veja publicado em 15 de Abril de 2011. (O destaque a negrito é meu).










segunda-feira, 11 de abril de 2011

"Como escrevem os escritores?" por João Ventura

Mais uma ilustração do genial Fernando Vicente.



Como escrevem os escritores? Por que territórios da escrita se aventuram para deixar visíveis os rastos no papel? E a que instrumentos recorrem para gravar a consternação do mundo?
 
Primeiro, há a página em branco que é a praia onde se derrama a escrita. E que pode ser, também, a figura atrás da qual se escondem os rostos dos escritores. Muitos escrevem na banal folha A4 espécie de praia comum e sem surpresas, pronta a ser apagada pela subida da maré, que é como quem diz, a ser jogada no cesto dos papéis sempre que a corrente da escrita segue um curso diferente daquele que o escritor procura.
 
Mas a praia, qualquer praia de papel, nunca é virgem, a areia da página já foi percorrida de uma ou outra maneira e a sua geografia condiciona a inscrição da escrita. A lápis, com caneta de tinta permanente, com esferográfica ou, mecanicamente, utilizando a máquina de escrever, ou a tecnologia do computador, o suporte da escrita condiciona a sua inscrição.
 
Heidegger desconfiava da técnica, da máquina de escrever: «A máquina de escrever arranca a escrita ao domínio essencial da mão, ou seja, da palavra». Outros evocam a máquina de escrever como instrumento de escrita a contra-relógio. «Veio-me à memória um [filme] onde um escritor que não tinha dinheiro encontrava o lugar ideal para escrever, a sala de dactilografia da cave biblioteca da Universidade de Austin. Ali, em filas ordenadas, havia uma dúzia de velhas Remington ou Underwood que se alugavam por dez centavos a meia hora. O escritor metia a moeda, o relógio começava o seu tiquetaque enlouquecido, e o escritor punha-se a escrever como um selvagem para acabar o seu conto antes que o tempo se esgotasse» (in Doutor Pasavento, Enrique Vila-Matas). Nesse tempo havia ainda alguma intimidade entre os escritores e as máquinas de escrever, que até tinham nomes de gente: Remington, Olivetti ou de deuses, como Hermes, o deus das mensagens. Eram nomeáveis e fiáveis, à medida do nosso desejo. Delas, disse Clarice Lispector que «O ruído baixo do teclado acompanha directamente a solidão de quem escreve». Talvez por isso, Álvaro Mutis continue, ainda, a escrever na mesma Smith Corona onde inventou Maqrol.
 
Hoje, os computadores, que têm nomes metálicos, baniram as máquinas de escrever, instaurando uma modalidade de escrita sujeita a margens, barras, menus, ferramentas, conexões, links… que tolhem errância na praia deserta da página, deixando-nos mais sós. Ou talvez não. Para Bragança de Miranda, o seu computador «é uma selva de heterónimos, um drama em máquinas», por isso, estima-o como se fosse a «última máquina». Mas se é verdade que por culpa do computador as máquinas de escrever já quase desapareceram, as ferramentas que são uma espécie de extensão da mão – o lápis e a caneta – resistem, deixando os seus rastos em qualquer folha de papel.
 
Como Hermann Hesse que escrevia nas costas de folhas de calendário, em facturas, em provas tipográficas, anúncios, sem fazer esboços ou correcções. Ou Novalis que em folhas limpas desenhava belas iniciais como se pretendesse imitar as iluminuras medievais, aventurando-se num romance fragmentário. Ou Hemingway e Bruce Chatwin que escreviam em cadernos moleskine. Ou Robert Walser que escreveu a lápis 526 «microgramas» em folhas separadas: envelopes, margens das folhas dos jornais, formulários oficiais, etc., autênticos labirintos de escrita que levaram vinte anos a ser decifrados e foram recentemente editados em duas mil páginas com o título Território do lápis (para quando a sua edição em Portugal?). Ou Robert Musil cujo fogo da escrita só verdadeiramente incendiava o papel no momento da correcção das provas tipográficas. Ou Jack Kerouac que, num ritmo alucinante alimentado a café e ao som do jazz improvisado, como se fosse um Proust «só que mais rápido», como ele gostava de afirmar, dactilografou Pela Estrada Fora num parágrafo único, sem pontuação num rolo de trinta e seis metros de comprimento que o próprio manufacturou juntando 13 folhas de papel com três metros de comprimento cada uma, coladas com fita-cola e recortadas depois para que pudessem entrar na máquina. «Um único e magnífico parágrafo, de vários quarteirões, rodando, como a estrada em si», disse Allen Ginsberg. Ou Alexander Kluge que escreve, primeiro, num caderno escolar e só depois trancreve para o computador onde redistribui capítulos. Ou António Lobo Antunes que continua a escrever em folhas de prescrição médica do hospital Miguel Bombarda. Ou, numa situação extrema, Vila-Matas que numa viagem de avião, tendo esquecido o diário em casa, transformou o saco higiénico da Ibéria num rascunho de ideias destinadas a uma crónica espasmódica.
 
Eis como sempre se escreveram os livros, sujeitos às várias modalidades de deambulação pelos territórios do papel, por geografias secretas cujo itinerário o escritor persegue e onde grava com ferramentas pessoais a memória do mundo.
 
 
Bonito texto escrito por João Ventura em O leitor sem qualidades.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Confessa-te no que escreves II / Reveal yourself in what you write II




“ Write books only if you are going to say in them the things you would never dare confide to anyone. ”





Confessa-te no que escreves I / Reveal yourself in what you write I

s.id.



The most important things are the hardest things to say. They are the things you get ashamed of, because words diminish them - words shrink things that seemed limitless when they were in your head to no more than living size when they’re brought out. But it’s more than that, isn’t it? The most important things lie too close to wherever your secret heart is buried, like landmarks to a treasure your enemies would love to steal away. And you may make revelations that cost you dearly only to have people look at you in a funny way, not understanding what you’ve said at all, or why you thought it was so important that you almost cried while you were saying it. That’s the worst, I think. When the secret stays locked within not for want of a teller, but for want of an understanding ear.

Stephen King, On Writing

Como já disse, adoro este livro!


sábado, 8 de janeiro de 2011

José Leon Machado fala de "A Vendedora de Cupidos"

José Leon Machado: já AQUIALI falei dos seus livros. Encontro agora a sua entrevista ao Jornal de Letras.

"Agrada-lhe imaginar como seria o mundo em épocas distantes. José Leon Machado, 44 anos, fá-lo através da escrita, para melhor conhecer e compreender as suas "origens". Em A Vendedora de Cupidos, o seu mais recente livro, parte da morte misteriosa do padre de uma aldeia para criar um retrato pitoresco do país, atrasado e rústico, durante a II Guerra Mundial. Com a chancela das Edições Vercial, o romance é o segundo título de uma trilogia que atravessa a História do século XX em Portugal, desde a queda da Monarquia até ao 25 de Abril".

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"Compras de Natal", por Cecília Meireles

"Christmas tree"por Armene no DeviantArt



A cidade deseja ser diferente, escapar às suas fatalidades.

Enche-se de brilhos e cores; sinos que não tocam, balões que não sobem, anjos e santos que não se movem, estrelas que jamais estiveram no céu.

As lojas querem ser diferentes, fugir à realidade do ano inteiro: enfeitam-se com fitas e flores, neve de algodão de vidro, fios de ouro e prata, cetins, luzes, todas as coisas que possam representar beleza e excelência.

Tudo isso para celebrar um Meninozinho envolto em pobres panos, deitado numas palhas, há cerca de dois mil anos, num abrigo de animais, em Belém.

Todos vamos comprar presentes para os amigos e parentes, grandes e pequenos, e gastaremos, nessa dedicação sublime, até o último centavo, o que hoje em dia quer dizer a última nota de cem cruzeiros, pois, na loucura do regozijo unânime, nem um prendedor de roupa na corda pode custar menos do que isso.


Grandes e pequenos, parentes e amigos são todos de gosto bizarro e extremamente suscetíveis. Também eles conhecem todas as lojas e seus preços — e, nestes dias, a arte de comprar se reveste de exigências particularmente difíceis. Não poderemos adquirir a primeira coisa que se ofereça à nossa vista: seria uma vulgaridade. Teremos de descobrir o imprevisto, o incognoscível, o transcendente. Não devemos também oferecer nada de essencialmente necessário ou útil, pois a graça destes presentes parece consistir na sua desnecessidade e inutilidade. Ninguém oferecerá, por exemplo, um quilo (ou mesmo um saco) de arroz ou feijão para a insidiosa fome que se alastra por estes nossos campos de batalha; ninguém ousará comprar uma boa caixa de sabonetes desodorantes para o suor da testa com que — especialmente neste verão — teremos de conquistar o pão de cada dia. Não: presente é presente, isto é, um objeto extremamente raro e caro, que não sirva a bem dizer para coisa alguma.

Por isso é que os lojistas, num louvável esforço de imaginação, organizam suas sugestões para os compradores, valendo-se de recursos que são a própria imagem da ilusão. Numa grande caixa de plástico transparente (que não serve para nada), repleta de fitas de papel celofane (que para nada servem), coloca-se um sabonete em forma de flor (que nem se possa guardar como flor nem usar como sabonete), e cobra-se pelo adorável conjunto o preço de uma cesta de rosas. Todos ficamos extremamente felizes!

São as cestinhas forradas de seda, as caixas transparentes os estojos, os papéis de embrulho com desenhos inesperados, os barbantes, atilhos, fitas, o que na verdade oferecemos aos parentes e amigos. Pagamos por essa graça delicada da ilusão. E logo tudo se esvai, por entre sorrisos e alegrias. Durável — apenas o Meninozinho nas suas palhas, a olhar para este mundo.


Texto extraído do livro "Quatro Vozes", Editora Record - Rio de Janeiro, 1998, pág. 80.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Porque escreve um escritor? Why does the writer write?



Três citações que sublinham a necessidade de vencer a solidão, a procura de reconhecimento, a busca de um espírito introspectivo em alcançar a comunicação com o Outro.


"A writer writes not because he is educated but because he is driven by the need to communicate. Behind the need to communicate is the need to share. Behind the need to share is the need to be understood. The writer wants to be understood much more than he wants to be respected or praised or even loved. And that perhaps, is what makes him different from others".



Leo Rosten


"I only wish that when I write, the other person, a kindred spirit, would rejoice at what I rejoice at, would be angry at what angers me, or would cry with the same tears with which I cry. I don’t know the need to say something to the whole world, but I know the pain of solitary pleasure, crying, suffering".

Leo Tolstoy, em carta a um amigo (1857)
 
 
 
"I had the lonely child’s habit of making up stories and holding conversations with imaginary persons, and I think from the very start my literary ambitions were mixed up with the feeling of being isolated and undervalued. I knew that I had a facility with words and a power of facing unpleasant facts, and I felt that this created a sort of private world in which I could get my own back for my failure in everyday life".

George Orwell, Why I Write

sábado, 28 de agosto de 2010

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin